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"Foi um infeliz comentário" diz vereador após declaração de Canindé Barros sobre a Uber

Na noite de ontem Canindé Barros havia dito que a SMTT já estava autorizada a recolher os veículos que estivessem fazendo corridas pelo aplicativo

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Uber já começou a fazer corridas em São Luís
Uber já começou a fazer corridas em São Luís (uber)

SÃO LUÍS - O autor do Projeto de Lei 001/2017, que pretende regulamentar o serviço de aplicativos como a Uber em São Luís, criticou o posicionamento do titular da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Canindé Barros. Para Paulo Victor, o secretário fez um "infeliz comentário".

O parlamentar afirmou, em entrevista para O Estado, que se a Prefeitura de São Luís for impedir o serviço de atuar na cidade, terá primeiro de baixar um decreto. "Um secretario não tem autonomia de fazer isso. Foi um infeliz comentário, pois ele não se resguardou juridicamente . Ele vai apreender o carro em que circunstância de lei? Como ele vai saber identificar quem é Uber e quem não é Uber?", questiona Paulo Victor.

Ele considerou, ainda, que o comentário de Canindé Barros foi um posicionamento isolado e não deve representar apreciação da Prefeitura. "Tenho certeza que a Prefeitura de São Luís não está contra o povo, não está contra o serviço. Aguarda sim uma regulamentação ou então aguarda que a Câmara se pronuncie. O momento da Prefeitura de São Luís entrar não é esse. Ainda não cabe Prefeitura", avalia o parlamentar.

Entenda o caso

Na noite de ontem Canindé Barros havia dito que a SMTT já estava autorizada a recolher os veículos que estivessem fazendo corridas pelo aplicativo. A declaração do secretário repercutiu negativamente e uma enxurrada de críticas tomaram conta das redes sociais.

Menos de 12 horas depois, porém, Canindé Barros recuou e afirmou que aguardará decisão da Câmara de Vereadores para iniciar ou não fiscalização contra os veículos que fazem o transporte de passageiros por meio do aplicativo Uber.

O Projeto de Lei 001/2017, citado pelo secretário, é de autoria do vereador Paulo Victor (Pros). Ele foi protocolado no dia 23 de janeiro e ainda não tem data para ser discutido. Para que análise e discussão da proposição não se estenda por muito tempo, o parlamentar entrou com um pedido de urgência ainda na primeira quinzena deste mês.

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