Alerta

"Nunca confie uma criança perto dela", diz mulher que teve filha sequestrada por maranhense

Alessandra Ferreira teve a filha de apenas um mês sequestrada pela maranhense Francisca Ribeiro, de 32 anos, no Distrito Federal

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41

BRASÍLIA - A operadora de caixa Alessandra Ferreira, de 34 anos, passou por um susto no terça-feira (7) da semana passada. Ela teve a filha de apenas um mês sequestrada pela maranhense Francisca Ribeiro, de 32 anos. no Distrito Federal. Ainda espantada por causa do episódio, ela faz o alerta: "Nunca confie uma criança perto dela".

Imagens captadas por câmeras de segurança próximas ao local em que Alessandra mora mostraram a mulher em um comércio aguardando a chegada de um veículo do aplicativo Uber para levá-la para a rodoviária. Ela aparece com malas e com a criança enrolada em um pano. Na hora de embarcar no carro, ainda recebe ajuda de clientes que também estavam no estabelecimento.

Francisca estava no Distrito Federal - vinda de São José dos Patos, interior do Maranhão - há cerca de 20 dias, hospedada na casa da irmã, que mora no DF há 17 anos. Ela pediu abrigo alegando que havia rompido com o marido e precisava espairecer.

Durante os dias em que ficou na cidade, fez amizade com Alessandra, a vizinha da irmã. Durante o período, ganhou a confiança da mulher, ajudando cuidar da sua filha recém-nascida.

Dias depois, Alessandra precisou sair para registrar a filha e não tinha com quem deixar a criança, já que o pai da bebê está preso. Ela, então, por volta das 9h, resolveu deixar a menina com a vizinha. Duas horas depois, quando voltou para a casa, não encontrou Francisca, a recém-nascida e observou que a mala e as roupas também haviam sumido.

Em desespero, a mãe conversou com a irmã da raptora e resolveram procurá-la no terminal rodoviário mais próximo, em Taguatinga. Foram, então, a mãe, o filho mais velho, de 18 anos, a nora, de 16, e Maria em busca de Francisca e da criança.

A família encontrou a mulher em um ponto de ônibus clandestino próximo ao terminal. A polícia foi acionada e Francisca não reagiu à abordagem. Na delegacia, ela admitiu o rapto e foi autuada por subtração de incapaz, cuja pena varia de dois a seis anos de prisão. Como o crime é inafiançável, ela ficará presa enquanto aguarda uma audiência de custódia.

Segundo a irmã da raptora, no celular de Francisca foram encontradas mensagens trocadas com o ex-marido em que ela afirmava que havia viajado grávida e que, em Brasília, deu à luz a um filho dele. A intenção era de conseguir reatar o casamento.

Assista ao vídeo das câmeras de segurança

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