Acordo

Governo Trump está revisando política sobre Cuba, diz porta-voz da Casa Branca

Porta-voz da Casa Branca disse que revisão tem foco na política de direitos humanos da ilha

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Uma mulher e sua filha caminham em direção à Praça da Revolução, em Havana
Uma mulher e sua filha caminham em direção à Praça da Revolução, em Havana ( Uma mulher e sua filha caminham em direção à Praça da Revolução, em Havana)

WASHINGTON - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está no meio de "uma revisão completa de todas as políticas dos EUA em relação a Cuba", disse o porta-voz da Casa Branca.

Sean Spicer fez o comentário durante uma conferência de imprensa em resposta a uma pergunta sobre se o governo do presidente Trump planejava alguma mudança na política sobre Cuba.

Segundo ele, a revisão do acordo com a ilha tem foco em suas políticas de direitos humanos, "como parte de um compromisso com esses direitos para os cidadãos de todo o mundo".

No dia 17 de dezembro de 2014, o ex-presidente dos EUA Barack Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, surpreenderam o mundo anunciando a retomada de relações entre os dois países, que haviam rompido mais de 50 anos antes. O acordo previa, entre outras medidas, o restabelecimento de relações diplomáticas, a facilitação de viagens de americanos a Cuba, a autorização de vendas e exportações de bens e serviços dos EUA para Cuba e a autorização para norte-americanos importarem bens de até US$ 400 da ilha.

Acordo

Apesar de, nas primárias, Trump ter sido o único pré-candidato republicano que apoiou a abertura para Cuba, em sua busca de votos na Flórida nas eleições gerais ele prometeu que "revogaria" o acordo de Obama "a não ser que o regime dos Castro" restaurasse "as liberdades na ilha".

Em novembro do ano passado, já eleito, o republicano escreveu em sua conta no Twitter que vai acabar com a reaproximação se a ilha não estiver disposta a oferecer um acordo melhor. "Se Cuba não quiser fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano-americano e os Estados Unidos como um todo, vou acabar com o acordo", escreveu. Seu futuro chefe de gabinete, Reince Priebus, disse na época que Trump aguardará para ver "alguns movimentos" do governo cubano em relação às liberdades na ilha para decidir como será a relação entre os dois países.

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