Paris

Museu do Louvre, em Paris, reabrirá neste sábado após ataque

Um homem atacou com um facão um grupo de militares no Carrousel do Louvre, um centro comercial subterrâneo junto ao museu

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Um dos soldados respondeu com disparos e feriu gravemente o agressor. Segundo a polícia, o homem não carregava explosivos em nenhuma das mochilas que levava.
Um dos soldados respondeu com disparos e feriu gravemente o agressor. Segundo a polícia, o homem não carregava explosivos em nenhuma das mochilas que levava. (Museu do Louvre)

PARIS - O museu do Louvre, um dos mais visitados do mundo, está temporariamente fechado e reabrirá neste sábado,4, após o ataque de sexta-feira,3, no qual um homem avançou com um facão contra um grupo de soldados, anunciou a ministra de Cultura da França, Audrey Azoulay.

"O museu do Louvre foi fechado nesta sexta-feira, e reabrirá sábado", disse Audrey, em entrevista coletiva ao lado dos ministros da Defesa, Jean-Yves Le Drian, e do Interior, Bruno Le Roux.

Por volta das 10h (horário local, 7h de Brasília), um homem atacou com um facão um grupo de militares no Carrousel do Louvre, um centro comercial subterrâneo junto ao museu, aos gritos de "Allahu Akbar" ("Alá é grande", em árabe).

Um dos soldados respondeu com disparos e feriu gravemente o agressor. Segundo a polícia, o homem não carregava explosivos em nenhuma das mochilas que levava.

Nos últimos dois anos, a França sofreu uma onda de ataques terroristas, que causaram um total de 238 mortes, entre os quais se destacaram o da revista satírica "Charlie Hebdo", em janeiro de 2015, os ataques de 13 de novembro de 2015 em Paris e o de 14 de julho do ano passado, em Nice.

O primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, disse que a agressão no Louvre era um "visível" ataque de caráter terrorista. "Esta agressão é visivelmente um ataque terrorista", disse Cazeneuve.

"Estamos lidando com um ataque de um indivíduo que era claramente agressivo e representava uma ameaça direta, e cujos comentários nos levam a pensar que ele gostaria de ter realizado um ataque terrorista", afirmou o chefe da força policial da capital francesa, Michel Cadot.

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