Câmara

Sucessor de Waldir Maranhão é famoso pelas festas oferecidas aos parlamentares

Com uma candidatura à revelia do PMDB, Ramalho venceu Osmar Serraglio na disputa em segundo turno para a primeira-vice presidência da Câmara

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Fábio Ramalho ocupa cargo antes exercido por Waldir Maranhão
Fábio Ramalho ocupa cargo antes exercido por Waldir Maranhão (fábio ramalho waldir maranhão)

BRASÍLIA - O novo 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho (PMDB-MG) , é famoso pelas festas oferecidas por ele em seu apartamento funcional, em Brasília, ou mesmo nas sessões da Casa que atravessam a madrugada. O parlamentar, que sucede Waldir Maranhão (PP-MA) no cargo, foi eleito nesta quinta-feira (2), em segundo turno, com 265 votos.

Nas sessões da Câmara que se arrastam até a madrugada, Ramalho leva paneladas com comidas típicas do seu estado - como galinhada e leitão à pururuca - e serve no restaurante que tem acesso direto ao plenário, conhecido como "cafezinho". Algumas vezes, o próprio deputado serve aos deputados e jornalistas, nas laterais do plenário, bandeja com rapadura.

Eleição

Com uma candidatura à revelia do PMDB, Ramalho venceu o candidato da bancada ruralista Osmar Serraglio (PMDB-PR) na disputa em segundo turno para a primeira-vice presidência da Câmara. Ele venceu por 265 a 204 votos. Oito votos foram em branco.

A ida de Ramalho para o segundo turno surpreendeu também por deixar para trás o candidato oficial do PMDB, o deputado Lúcio Vieira Lima (BA). O deputado baiano teve 133 votos e não passou do primeiro turno.

O eleito para a terceira-secretaria foi JHC (PSB-AL), que derrotou no segundo turno o candidato oficial do partido, João Fernando Coutinho (PSB-PE). JHC teve 240 votos e o pernambucano 220. Foram 17 votos em branco.

Antecessor

Antes de Ramalho, quem ocupava a 1ª vice presidência da Casa era Waldir Maranhão. O deputado maranhense ganhou notoriedade ao ocupar interinamente o lugar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado do cargo.

Waldir Maranhão ficou conhecido por atitudes polêmicas, como a decisão de anular votação na Câmara que dava continuidade ao processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). Em menos de 24 horas, porém, ele mesmo recuou e anulou a própria decisão.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.