Júri

Acusados no “caso Brunno Matos” estão sendo julgados nesta quinta-feira

Marão Filho, José Nascimento Gomes e Diego Polary são acusados de assassinato e tentativa de homicídio; crime ocorreu em 2014

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Advogado Bruno Matos foi assassinado durante briga em 2014
Advogado Bruno Matos foi assassinado durante briga em 2014 (BRUNO MATOS )

SÃO LUÍS – Estão sendo julgados, nesta quinta-feira (2), os acusados do assassinato do advogado Bruno Matos. Carlos Humberto Marão Filho, Diego Henrique Marão Polary e João José Nascimento Gomes também são acusados pela tentativa de homicídio de Alexandre Matos e Kelvin Kim Chiang. O crime ocorreu na madrugada do dia 6 de outubro de 2014, no bairro do Olho d'Água, em São Luís. O julgamento acontece no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau).

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O Ministério Público afirma que o homicídio e as duas tentativas de homicídio aconteceram após uma briga, que ocorreu próxima à casa do acusado Marão Filho. Brunno Matos morreu após golpes de faca, Alexandre Matos e Klevin Chiang também foram feridos na ocasião.

Segundo o MP, Diego Polary é o autor da prática do crime de homicídio e e tentativa de homicídio contra Alexandre Matos. Já Carlos Marão Filho, é acusado de suposta participação na morte do advogado e o vigilante João José Nascimento Gomes pela suposta prática de homicídio do advogado e tentativa de homicídio contra Kelvin Chiang.

“São três acusados, são várias testemunhas, tem peritos, que têm que ser ouvidos e o tribunal do júri irá apreciar se os causados são inocentes ou culpados”, explicou o Gilberto de Moura Lima, juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, em entrevista à TV Mirante.

Defesa

O advogado de João José Nascimento afirma que ele agiu em legitima defesa. “Estou confiante que os jurados acatem a nossa tese, que é uma tese de autodefesa, do próprio João. É aqui possa, realmente, ser feito justiça”, disse Marcos Patrício Monteiro, que é defensor público.

Já os advogados de Diego Polary defendem a tese de que o acusado sequer estava no local do crime. “Diego não estava lá. O que nós vamos fazer hoje é explicar porque o nome do Diego veio, injustamente, parar neste caso”, defendeu o advogado Francisco Bernardes.

O julgamento começou às 8h30. Serão ouvidas as duas vítimas e 13 testemunhas de defesa e de acusação e interrogados os três réus. Serão ouvidos também o delegado Márcio Fábio Dominici, responsável pelo inquérito policial do caso; os médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML), Fábio Antônio Costa Alves Magalhães e Giuliano Peixoto Campelo; a perita criminal Michelle Rose Santos Almeida (ICRIM); o perito em criminalística forense, Sérgio Andrés Hernandéz Saldias; além dos policiais militares Júlio César Sousa Pereira e Maikon Fontes da Silva.

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