Solidariedade

Brasil envia aeronaves e militares ao Chile para ajudar no combate aos incêndios

Governo local decretou estado de emergência e pediu ajuda internacional em razão dos incêndios florestais que, segundo Defesa, já deixaram 11 pessoas mortas e destruíram 374 mil hectares

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Dois tubos projetam-se pela porta traseira do avião e, a uma altitude média de cerca de 46 metros de altura despejam água sobre as áreas previamente determinadas.
Dois tubos projetam-se pela porta traseira do avião e, a uma altitude média de cerca de 46 metros de altura despejam água sobre as áreas previamente determinadas. (força aérea)

SANTIAGO - O Ministério da Defesa informou ontem que o governo brasileiro enviou neste fim de semana ao Chile aeronaves modelo C-130 Hércules e 28 militares para ajudar o país a combater os incêndios florestais registrados desde as últimas semanas, considerados os piores da história do Chile.

Na última quinta,26, a presidente chilena, Michelle Bachelet, já havia decretado estado de emergência e pedido ajuda a outros países. Ao todo, segundo a Defesa, 11 pessoas morreram em razão dos 110 incêndios e 374 mil hectares foram destruídos pelo fogo.

Após Bachelet pedir ajuda internacional, o presidente Michel Temer informou, em mensagem publicada no Twitter, ter determinado às autoridades brasileiras que ajudassem o país a combater os incêndios.

Segundo o Ministério da Defesa, uma das aeronaves enviadas ao Chile utiliza um sistema chamado Maffs. Esse sistema é composto por cinco tanques de água. Dois tubos projetam-se pela porta traseira do avião e, a uma altitude média de cerca de 46 metros de altura despejam água sobre as áreas previamente determinadas.

A outra aeronave, informou o governo brasileiro, transportou os materiais necessários, entre os quais compressor, piscinas para abastecer a aeronave com água e equipamentos de manutenção.

Imóveis destruídos

Segundo a agência EFE, pelo menos mil imóveis foram arrasados pelo fogo entre a noite de quarta (25) e a madrugada desta quinta,26, na cidade de Santa Olga, na região de Maule, uma das mais atingidas pelos incêndios florestais.

Ainda de acordo com a agência internacional, relatórios iniciais das autoridades locais indicam que entre 6 mil e 7 mil pessoas perderam as casas onde moravam.

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