SÃO LUÍS - A capital maranhense pode voltar a enfrentar mais uma paralisação. De acordo com Sindicato dos Rodoviários do Maranhão (Sttrema), os consórcios Rio Anil e São Cristóvão estão descumprindo acordo feito em reuniões na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e Ministério Público do Trabalho (MPT) e, por isso, a categoria ameaça cruzar os braços.
O Consórcio São Cristóvão era formado pelas empresas: Solemar; Tapajós; Marina; Pericumã; Viação Abreu; Moraújo e São Benedito. Já o Consórcio Rio Anil contava com: Solemar; Gonçalves; Autoviária Matos e Primor. Os dois consórcios foram extintos durante o processo de licitação do transporte público realizado pela Prefeitura de São Luís, mas com nomes diferentes, muitas delas continuam inseridas no sistema ou atuando em outros consórcios que venceram a licitação.
Segundo o Sttrema, durante o estado de greve, deflagrado por causa do não cumprimento dos pagamentos e demais exigências da categoria, representantes das empresas que integravam os Consórcios Rio Anil e São Cristóvão se comprometeram a realizar até o dia 25 de janeiro, o pagamento das rescisões dos fiscais.
O prazo final, para que os pagamentos ocorressem, foi acertado durante reunião mediada pelo titular da SMTT, Canindé Barros, na sede do órgão. Na ocasião, estiveram presentes representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET). O acerrto foi comunicado ao Ministério Público do Trabalho.
“Esta situação já está sendo comunicada a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, Ministério Público do Trabalho, Superintendência do Trabalho e Emprego e Tribunal Regional do Trabalho. Não iremos mais abrir mão, quanto às garantias dos direitos dos rodoviários. Há uma semana, demonstramos claramente aos empresários que não estamos para brincadeira e mesmo assim, eles insistem no não cumprimento de acordos. Como sempre fazemos, aguardaremos o posicionamento da justiça, respeitando o que determina a legislação, mas enfatizamos novamente, que nossa paciência esgotou. Diante desse descaso, podemos voltar às garagens sim e retomar o movimento grevista no transporte público de São Luís. Na manhã do próximo dia 3, nos reuniremos no MPT e voltar a discutir esse impasse”, conta Isaias Castelo Branco, presidente do Sttrema.
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