Cotado

Maranhense é cotado para vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal

Reynaldo Soares da Fonseca é ministro do STJ e ex-professor da UFMA

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Reynaldo Soares da Fonseca é ministro do STJ
Reynaldo Soares da Fonseca é ministro do STJ (Reynaldo Soares da Fonseca)

O maranhense Reynaldo Soares da Fonseca, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é um dos cotados para substituir no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Teori Zavascki, morto no dia 19 janeiro num trágico acidente aéreo.

A demora na escolha do substituto pelo presidente Michel Temer (PMDB) aumentou as especulações sobre a decisão e alguns novos nomes começaram a ser citados. O de Fonseca aí incluído.

Ele está lá lista de magistrados que deverá ser enviada pela Associação de Juízes Federais (Ajufe). A entidade propôs a seus associados algumas dezenas de nomes para votação e posterior formação de lista tríplice que será enviada ao presidente.

Oriundo do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ele foi nomeado para o STJ em abril de 2015, após disputar a vaga do ministro Arnaldo Esteves Lima, aposentado em julho de 2014, com os desembargadores federais João Batista Pinto Silveira (TRF-4) e Joel Ilan Paciornik (TRF-4).

Nascido em São Luís em 1963, Fonseca se formou em Direito na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 1986.

Foi procurador do Maranhão e do Distrito Federal e ingressou na magistratura em 1993, assumindo o cargo de juiz federal substituto da 4ª Vara da Seção Judiciária do DF. Após uma passagem pela Justiça Federal maranhense, ele retornou ao ofício em Brasília. Em 2009, foi nomeado desembargador do TRF-1 pelo critério do merecimento.

Foi também professor da UFMA por dois períodos: de 1987 a 1989 e de 1997 a 1999. Nessa instituição, ele lecionou as disciplinas de Direito Agrário, Teoria Geral do Direito, Direito Constitucional e Direito Administrativo.

Também estão cotados para a vaga de Teori, Luís Felipe Salomão, ministro do STJ; Rogério Schietti, ministro do STJ; Ives Gandra Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST); Alexandre de Moraes, ministro da Justiça do governo Temer; Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU); Heleno Torres, advogado tributarista; João Otávio Noronha, ministro do STJ e corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Fausto de Sanctis, juiz federal; Humberto Martins, vice-presidente do STJ; Luiz Antonio Marrey, promotor de São Paulo, além de Ricardo Villas Cueva, ministro do STJ e Mauro Campbell, ministro do STJ.

Dentre as mulheres, estão cotadas a ministra do STJ Isabel Gallotti; Grace Mendonça, advogada-Geral da União e Flávia Piovesan, secretária nacional dos Direitos Humanos.

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