Favorecimento

“Aluguel camarada” ainda está sob a análise do MP e da Justiça Estadual

Informação foi dada pelo juiz Douglas de Melo Martins no dia da audiência de conciliação entre o Governo e moradores da Aurora

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Juiz Douglas de Melo Martins conduziu audiência
Juiz Douglas de Melo Martins conduziu audiência (Juiz Douglas Martins de Melo)

SÃO LUÍS - Apesar de ter havido acordo entre os moradores da Aurora e o Governo do Estado no que diz respeito à desativação da unidade anexo da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) na comunidade, o contrato de aluguel ainda será analisado pela Justiça.

Foi o que explicou na ocasião da audiência de conciliação, o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, a respeito de um inquérito que tramita na 28ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, sob responsabilidade do promotor Lindonjonson Gonçalves de Sousa e que deve sustentar base a uma ação de improbidade administrativa.

O inquérito apura suposto favorecimento a Jean Carlos Oliveira, filiado ao PCdoB e funcionário contratado da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).

Jean Carlos Oliveira gravou programa eleitoral no horário do PCdoB, na eleição de 2014. O imóvel, que hoje abriga a Funac, serviu como comitê de campanha do partido na comunidade. Lá eram distribuídos materiais gráficos da campanha de Flávio Dino (PCdoB).

O contrato de aluguel rendeu, até o início do ano, ao comunista, mais de R$ 170 mil. Ele recebe dinheiro público pelo aluguel desde 2015, apesar de a casa somente ter sido ocupada pela Funac no início deste ano.

O valor das mensalidades pelo aluguel é de R$ 12 mil. Descontados impostos, são pagos exatos R$ 9,5 mil ao comunista, que deve permanecer com o contrato ativo até o mês de dezembro deste ano.

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