Na Justiça

Bacuri: decisão do TJ-MA mantém inelegibilidade de Washington

Pedetista segue em situação de inelegibilidade, uma vez que decisão do desembargador Raimundo Barros tomou por base mandado de segurança já extinto

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Washington Luis segue inelegível em Bacuri
Washington Luis segue inelegível em Bacuri (Dr. Washington )

BACURI - Uma decisão do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos mantém a inelegibilidade de Dr. Washington (PDT) no município de Bacuri. O magistrado extinguiu Mandado de Segurança que tramitava na Justiça Estadual, o que torna automaticamente sem efeitos, recente decisão do desembargador Raimundo Barros.

Barros havia homologado pedido de desistência de medida cautelar incidental formulada pelo município de Bacuri, o que, em tese, abria a possibilidade de Washington tomar posse no comando do Executivo.

Ocorre que a decisão de Barros foi prolatada após mandado de segurança ter sido extinto, o que impede o pedetista de assumir mandato.

“A decisão do eminente desembargador Raimundo Barros, que homologou pedido de desistência da medida cautelar incidental nº 59720/2016 formulada pelo município de Bacuri, por sua nova gestão, é completamente inócua, pois atacava liminar proferida no mandado de segurança nº 59402/2016, que foi extinto por não ter sido sequer conhecido, ante a sua manifesta prejudicialidade em decisão lavrada do eminente relator, desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos”, pontuou o advogado Eduardo Aires Castro.

Castro explicou que Washington segue em situação de inelegibilidade e sem poder, por isso, tomar posse no município.

“A decisão não afasta a incidência da inelegibilidade do senhor Washington Luis de Oliveira, prevista na alínea “g”, do inciso I, do art. 1º da Lei Complementar nº 65/90, por ter tido a prestação de contas de governo e gestão da Prefeitura de Bacuri relativo ao exercício financeiro de 2010, de sua responsabilidade, desaprovada pela Câmara Municipal”, enfatizou.

Na Justiça – Washington Luis acabou na primeira colocação, na eleição 2016, com 47,82% dos votos. Apesar disso, ele não pode assumir o comando do Executivo, por causa da situação de inelegibilidade.

O segundo colocado no pleito foi Júnior Tropical (PSD), com 27,31% dos votos válidos.

A Lei Eleitoral nº 13.165/2015 prevê, na situação de Bacuri, novas eleições. O caso, contudo, está sob a análise do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão e pode chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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