Negociações

Governo Federal negocia acordo com os EUA para uso do Centro de Lançamento de Alcântara

O projeto foi enviado ao Congresso, mas, quando Lula assumiu a presidência, as negociações foram suspensas, pois era desfavorável

O Estadoma.com

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Segundo veículos nacionais, o Brasil já trabalha em uma proposta sigilosa que oferece a base em troca de dinheiro e tecnologia e flexibiliza as proibições (salvaguardas) do acerto de 2002, que teriam feito os EUA desistir do negócio.
Segundo veículos nacionais, o Brasil já trabalha em uma proposta sigilosa que oferece a base em troca de dinheiro e tecnologia e flexibiliza as proibições (salvaguardas) do acerto de 2002, que teriam feito os EUA desistir do negócio. (CLA)

As negociações com os Estados Unidos para o uso do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) estão sendo retomadas pelo Governo Federal. Em setembro do ano, passado, o ministro da Defesa, Raul Jungmann afirmou que o governo brasileiro tinha interesse em retomar um acordo com os norte-americanos. O ministro das Relações Exteriores, José Serra, confirmou que a parceria para o uso do CLA será proposta novamente

Segundo veículos nacionais, o Brasil já trabalha em uma proposta sigilosa que oferece a base em troca de dinheiro e tecnologia e flexibiliza as proibições (salvaguardas) do acerto de 2002, que teriam feito os EUA desistir do negócio. José Serra estaria, secretamente, conversando com os norte-americanos.

Desde o fim do governo de Fernando Henrique Cardoso, existe a possibilidade de os EUA utilizarem a Base de Alcântara. O projeto foi enviado ao Congresso, mas, quando Lula assumiu a presidência, as negociações foram suspensas, pois o acordo era desfavorável ao Brasil, já que os norte-americanos proíbam que o Brasil lançasse foguetes próprios da base, firmasse cooperação tecnológica espacial com outras nações, tivesse profissionais atuando na base, entre outras proibições.

Durante o governo de Dilma Rousseff, em 2013, houve uma tentativa de retomar as negociações, o que não avançou por causa das revelações de que os serviços de inteligência americana espionavam o Brasil. Em 2015, com o fim da parceria com a Ucrânia, a possibilidade de acordo com os EUA começou a ser ventilada com maior ênfase.

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