Brinquedos

Parquinhos públicos viram áreas de risco por falta de manutenção

Em diversos parques localizados em praças e áreas públicas o que se vê são brinquedos quebrados ou impróprios para o uso, mato crescendo em volta, lixo e insetos que podem provocar doenças

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Escorregador em área da Lagoa da Jansen está enferrujado e sem proteção, um risco para as crianças
Escorregador em área da Lagoa da Jansen está enferrujado e sem proteção, um risco para as crianças (parquinhos)

Levar as crianças para brincar em parquinhos em praças e áreas públicas da cidade pode ser um risco. Isso porque em vários lugares o que se vê são os equipamentos completamente impróprios para o uso, mato crescendo em volta, muito lixo e insetos que podem trazer doenças.

A Lagoa da Jansen, possui vários desses espaços. Alguns, mais novos, ainda estão utilizáveis, mais outros, mais antigos, estão completamente insalubres. Logo na Avenida dos Holandeses, bem ao lado do posto da polícia militar, os brinquedos são de plástico e estão todos quebrados. Alguns deixam à mostra até mesmo partes de ferros enferrujadas, que poderiam cortar uma criança, ou até mesmo um adulto desavisado.

O escorregador, e outras partes, também estão acumulando água da chuva, servindo de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Mosquito, aliás, é o que não falta na região. Um minuto parado no parquinho, ou sentado no banco ao redor dele e os insetos aparecem aos montes. Muitos deles são aedes, que podem estar contaminados com o vírus da dengue, zika ou chinkungunya.

Na mesma Lagoa, mais à frente, depois da nova praça que foi construída pelo governo do estado, também existe outro parquinho. Este feito de ferro. Aqui os escorregadores estão quebrados, apresentando partes cortantes que poderiam ferir qualquer um. Um apoio, que serviria para fazer flexões, também está quebrado e foi amarrado de forma improvisada.

O local em volta do playground também é repleto de lixo e água parada, o que favorece o aparecimento de mosquitos. É impossível até mesmo andar à pé na grama, ou em qualquer outra parte, já que o chão está cheio de pedaços de vidro. São garrafas e copos quebrados.

Na Cidade Operária, na praça ao lado do Circo Escola só o que resta ainda é um balanço e duas gangorras, todo o resto dos brinquedos já sumiram, ou então sobraram apenas pedaços deles, como os ferros do carrossel. Mesmo o balanço, está com as correntes gastas e o assento enferrujado. Na praça do Viva da Maiobinha, a situação é semelhante, brinquedos enferrujados e quebrados.

Para os pais, a situação é complicada, além de não ter ondem levarem seus filhos para uma diversão gratuita, quando encontram, tem que se deparar com uma situação dessas. “Às vezes é frustrante a gente ter que explicar para a criança que ele não pode brincar ali e ver aquela carinha de dor que ele faz”, conta Fabiana Nascimento, mãe de um menino de cinco anos.

A solução é recorrer aos brinquedos pagos que, na maioria das vezes, acabam se instalando nos locais onde deveria haver o lazer público. Caso, por exemplo, da praça na Avenida Litorânea. Onde antes haviam um parquinho que se deteriorou com o tempo, agora existe, principalmente à noite, um verdadeiro mercado de brinquedos infantis. Cada um custa em média R$ 5 por cada 10 minutos de diversão. São pula-pulas, infláveis, carrinhos elétricos.

MAIS

Fora dos parques públicos, já ocupados pela iniciativa privada, são poucas as opções de lazer para as crianças em São Luís. Muitas delas trancadas dentro dos shopping centers.

Parquinhos perigosos

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