Crise

Prefeitura de São Luís deve reduzir número de dias de Carnaval na Passarela do Samba

Secretaria Municipal de Cultura afirmou que qualquer alteração que venha a ser feita "se dá em face da crise econômica que atinge o país"

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Blocos Tradicionais deverão ser os mais afetados
Blocos Tradicionais deverão ser os mais afetados (Desfile da escola Flor do Samba, este ano, na passarela do Anel Viário)

SÃO LUÍS - O número de dias de desfiles na Passarela do Samba, no Anel Viário, deverá ser menor do que nos anos anteriores. A medida da Prefeitura, que pretende cortar gastos, desagradou representantes de grupos carnavalescos que tradicionalmente se apresentam no local.

Inicialmente, a intenção é que sejam cortados da programação a Sexta-feira e Terça-feira Gorda, colocando as agremiações dos grupos A e B para desfilarem juntas. Em anos anteriores, na sexta desfilavam os Blocos Tradicionais do Grupo B e somente no dia seguinte os do Grupo A. No domingo e segunda eram os dias das escolas de samba e, no último dia, desfilavam tribos de índios e blocos afros.

O assunto foi discutido em reunião nesta semana com representantes da Prefeitura e dos grupos, que não aprovaram a possível mudança. Em protesto, alguns Blocos Tradicionais ameaçam o não comparecimento nos dias dos desfiles.

A confirmação da mudança, porém, só deverá ocorrer com a divulgação do calendário oficial de apresentações. A expectativa é seja divulgado nos próximos dias, por ocasião do lançamento da programação completa da festividade na capital maranhense.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) informou que, "como parte da política municipal de valorização e respeito às tradições e manifestações culturais, a construção desse calendário dos desfiles e bailes, bem como o tratamento de questões relativas à infraestrutura, se dá em diálogo com as entidades que representam as agremiações carnavalescas de São Luís."

A Secult afirmou, ainda, que qualquer alteração que venha a ser feita "se dá em face da crise econômica que atinge o país e tem o objetivo de garantir a realização da festa."

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