Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
GRUPO com belas modelos brasileiras, entre elas, a maranhense Bianca Klamt e Izabel Gourlart, no agitado e badalado Réveillon de St. Barths, que todas consideraram um lugar maravilhoso, charmoso, apaixonante e mágico
GRUPO com belas modelos brasileiras, entre elas, a maranhense Bianca Klamt e Izabel Gourlart, no agitado e badalado Réveillon de St. Barths, que todas consideraram um lugar maravilhoso, charmoso, apaixonante e mágico

Na História
Dia desses, numa conversa com este Repórter PH, o presidente José Sarney lembrava, sem esconder um certo ar de nostalgia, que todos os intelectuais que o elegeram para as Academias Brasileira e Maranhense de Letras, já morreram. Hoje, Sarney é o decano das duas casas de cultura.
Dos amigos que privou com mais intimidade durante os cinco anos que passou na Presidência da República – Raul Alfonsín, Juan Maria Sanghinetti e Mário Soares – só resta ele para fornecer elementos para a História.
Sarney conta a seu favor o fato de ser mais jovem que todos eles. E como é de uma família tradicionalmente longeva, ainda pretende escrever alguns livros e fazer história por muito tempo.

Danças folclóricas
O experiente coreógrafo e bailarino maranhense Mano Braga inicia 2017 da maneira que mais gosta: mostrando o seu dinamismo na arte da dança, produzindo, incentivando, instigando e realizando projetos que venham a exaltar um dos caminhos para tornar o corpo e a alma mais saudáveis.
E o faz anunciando nas redes sociais uma nova oficina de danças folclóricas, notícia esta que gerou muitos carimbos positivos em demonstrações de interesse e também indagações a respeito dos pormenores da programação.
É que Mano Braga ainda divulgará datas e horários da oficina, embora já tenha confirmado sua realização.

Danças folclóricas 2
Quem conhece o trabalho desse correto e dinâmico profissional da dança, sabe de sua dedicação e seriedade para com seus projetos, os quais contribuem para badalar o círculo da dança no Maranhão, terreno que, vez por outra, precisa ser agitado com iniciativas que o enriqueçam e o fortaleçam com uma injeção de ânimo nos atores que nele protagonizam.
Apesar da pendência quanto à data, local e programação da oficina, uma coisa é certa: Mano deverá trabalhar com os ritmos folclóricos mais empolgantes do Brasil. E a esse portfólio somam-se as nossas cores rítmicas, ou seja, as nossas mais garbosas danças. Aquelas que se encontram sempre presentes em nossas festas e as quais a nossa gente dança, com charme, desenvoltura e entusiasmo, nos quatro cantos do Maranhão.
Assim como o canto, expressão sonora e libertadora dos nossos sentimentos, a dança é um corpo que fala sem dizer uma palavra. Dançar é entrar em sintonia com a natureza e fazer do corpo um mensageiro de ideias.

Fome fiscal
Os governantes gostam de elevar os impostos bem acima da inflação. E muitos renegam as promessas de campanha, aumentando o que prometeram congelar. Está nas raízes da história do Brasil. O brasileiro cedo se acostumou a pagar o quinto, o dízimo, a parte de César, chame-se o mandatário La Ravardière, Colombo, Barão de Itapary, Marquês de Pombal ou o prefeito de plantão.
O IPTU engorda todo mês de fevereiro a uma taxa sempre superior ao IPCA. O imposto sobre veículos, o IPVA, segue a mesma filosofia – a do quanto mais caro, melhor, embora essa arrecadação nunca chegue ao seu destino, que é, supostamente, a infraestrutura das estradas, ruas e avenidas.
A voracidade fiscal, contudo, não muda o triste panorama: prefeitos assumem transformados em bedéis ou em "garis", como na "photo opportunity" de João Doria, em São Paulo. Recolhem o lixo (quando a companhia municipal não está em greve) e mandam pagar o funcionalismo. A capacidade de investimento é sempre zero...
Políticos devem acreditar que o contribuinte ganha dois salários: um para sobreviver. Outro para pagar impostos.

Vem chuva
Tudo indica que teremos um janeiro molhado e um fevereiro encharcado. Mas isto eu chamaria de “Um presente de São Pedro”. Afinal, temos sido bastante castigados com a intensidade dos raios solares. E como não temos uma cidade arborizada, nós, inexoravelmente, sentimos na pele toda a fúria do Astro Rei.
Ao contrário do ano passado, quando tivemos o mais forte “El Niño” do século, neste ano fomos brindados com uma “La Niña” que contribuiu para uma mudança de cenário, favorecendo também o Nordeste do Brasil.
Aqui no Maranhão, sentimos um reflexo (que considero positivo) do corredor de umidade da Amazônia. Isto resulta em chuvas de verão, o que já está acontecendo. Basta abrir a janela do quarto.
Atentando para os noticiários, observamos que as chuvas poderão se espalhar por todas as regiões do Brasil agora em janeiro e em fevereiro, avançando para março. Neste mês de janeiro, inclusive, deve chover acima da normalidade em quase todo o País.
Mas que venham as chuvas, como um choro de felicidade caindo sobre o nosso chão, regando árvores e refrescando nossos pássaros. E que, nas correntezas que formem, levem todos os males para bem longe de nós.

O labirinto
No exercício diário do fazer adejar o pensamento e traduzi-lo em palavras, bom seria se pudéssemos mudar a realidade com a pena que nos impele à prática jornalística. É comum nas redações de jornais, face à dança dos anos que se sucedem na infinita grandeza do tempo, reclamar-se da mesmice do calendário. É como se, em parte, pudéssemos prever o futuro. É claro que - como o homem que atravessa o rio não é o mesmo na chegada, nem mesmo o rio atravessado, relembrando Heráclito - a realidade é uma eterna surpresa e está em constante mutação.

O labirinto 2
No entanto, pelo menos a partir de um determinado prisma, e dentro da perspectiva dessa arte que é o jornalismo, é possível considerar que o mundo que nos cerca tem um quê de enfadonho. Mas como no jornalismo os fatos são como combustíveis para longas e exaustivas jornadas de trabalho, a imprevisibilidade e a possibilidade de nos surpreender com o curso da história são elementos marcantes e decisivos, que nos movem em uma inércia perene dentro de um labirinto do qual não conseguimos e nem queremos sair.

Banda Eva em São Luís dia 14
Depois de dar a largada com o show de Bia Martins, no fim de semana, o Bloco Aurora retornará à agenda no próximo sábado, na Casa das Dunas, desta vez recebendo a Banda Eva, além dos cantores Pepê Júnior e Ailana Lee, e os DJs Macau e The Paul. O bloco movimentará a pré-temporada de Carnaval em São Luís reunindo a juventude mais animada da capital maranhense.

TRIVIAL VARIADO
João Vicente Goulart está percorrendo várias cidades para autografar o livro “Jango e eu – Memórias de um exílio sem volta”. São Luis ainda não entrou na agenda. João Vicente morou aqui e foi fazendeiro em Presidente Dutra.

Rodrigo Maia é candidato à presidência da Câmara dos Deputados e deverá vir a São Luís cabalar votos. O DEM já estaria preparando a recepção. Ele conta com o apoio do presidente Michel Temer.

Uma certeza em 2017 é que continuaremos assistindo ao desnudamento das nefastas relações entre o público e o privado. Consequência dos abusos na função pública.

O Dicionário da Universidade de Oxford escolheu a expressão pós verdade como símbolo de 2016. É usada para definir a perda da capacidade de difundir a verdade. Encaixa-se com certo perfil da política brasileira.

Dona Vitória Libério, com a toda a família reunida, almoçava ontem no Gaia. Na mesa ao lado, contemporâneos de geração, Iracema e Cleon Furtado com os filhos Ricardo e Rachel (e o marido Ricardo Zenni).

Autores de atentados nos Estados Unidos transferem para a realidade o que veem desde a infância nas séries violentas da TV e do cinema. O aeroporto de Fort Lauderdale, cenário do ataque de sexta-feira, por uma coincidência chama-se Hollywood.

A Operação Pente Fino do INSS será retomada dia 16 deste mês para localizar fraudes em benefícios e aposentadorias.

Bateu uma onda na mulherada de usar vestido nesta temporada que não está no gibi. As gatas, se não estão de biquíni, estão andando nas calçadas ou indo para as baladas com seus vestidinhos - e até longos - com estampas floridas.

O ócio nas prisões causa rebeliões. Em Brasília, ao contrário, ninguém se queixa.

DE RELANCE

Luto na família Vieira
As irmãs jornalistas Adriana e Danielle Viera estão de luto pela morte do pai, Joaquim Jorge Vieira Neto, que faleceu no fim de semana. Joaquim Jorge, sem dúvida alguma, era uma figura muito querida no Maranhão.

Barbárie em Manaus
Eu nunca vi nada na minha vida, muito menos no Estado Islâmico, comparável as cenas que rolam nas redes sociais do massacre na penitenciária de Manaus de presos parecendo animais ferozes comemorando aos gritos cada um dos decapitados. E as cabeças rodando de mão em mão, como se fossem troféus. Cenas de envergonhar o povo brasileiro e causar indignação ao mundo.

O negócio do crime
O que os governos de todos os níveis ainda não perceberam, ou não aceitam publicamente, é que essas grandes organizações criminosas que dominam as penitenciárias brasileiras, estão muito à frente em organização e disciplina do que o aparelho de segurança pública que, na teoria, existe para combatê-las e exterminá-las, de preferência.

Multa por atraso
Prefeito de São Paulo, João Dória continua aprontando das suas. Primeiro começou o governo varrendo as ruas junto com os garis. Agora resolveu multar em R$ 200,00 qualquer secretário seu que chegar atrasado a uma audiência ou a um evento. O valor será depositado em um fundo de proteção dos direitos humanos.

Homem de sorte
Dinheiro chama dinheiro já dizia meu avô. Empresário gaúcho Pedro Grandene, um dos 100 homens mais ricos do mundo, apostou no Konrad, cassino do balneário uruguaio de Punta del Este, na semana passada, US$ 100 mil e faturou, numa só tacada, US$ 3,5 milhões. Assim é fácil ficar milionário. Tudo ajuda. Até a sorte.

Ganância sem limite
Durante o recesso, os parlamentares talvez aprendam a lição: é preciso reduzir o impacto da tributação no preço final do material escolar. Um dos projetos tramita desde 2009, prevendo isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados e alíquota zero de PIS/Cofins para esses produtos. O Senado aprovou em 2011, mas encalhou, inexplicavelmente, na Câmara dos Deputados. Existe ainda Proposta de Emenda Constitucional parada no Senado há dois anos, que garante imunidade plena de impostos incidentes sobre materiais escolares. É preciso insistir para que saia de alguma gaveta.

Preços nas alturas
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação demonstra que os materiais escolares são taxados em até 47 por cento. Itens como apontador e a borracha têm alíquota de 43 por cento; canetas, 40 por cento; cadernos e lápis, 35 por cento. A tributação do material escolar mostra com clareza como o sistema interfere de modo direto no bolso. Considerando que a educação é fator básico para inclusão social, ascensão econômica e desenvolvimento, os governos cometem verdadeiro crime contra pais e alunos.

Vale refletir com Caio Fernando Abreu:
“Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa, amanhã virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso… Á, esse resistirá a todas as ciladas do tempo.”

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