JERUSALÉM- Um caminhão dirigido por um palestino colidiu com pedestres em uma avenida popular em Jerusalém ontem, matando quatro pessoas e ferindo 15 em um ataque deliberado, informou a polícia e serviços de emergência israelenses.
A polícia identificou o motorista como um palestino da Jerusalém Oriental, área anexada a Israel, e disse que ele foi morto a tiros. Em um comunicado citado por agências internacionais, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que "todos os sinais" indicam que o suspeito era partidário do Estado Islâmico. "Nós cercamos Jabel Mukabar, o bairro de onde ele veio, e estamos realizando outras ações que não vou detalhar", diz no texto.
Netanyahu, que visitou o local do ataque com o ministro da Defesa Avigdor Lieberman, afirmou ainda que "definitivamente pode haver uma conexão" entre o episódio e os recentes atentados na França e na Alemanha, segundo a Associated Press.
Este foi o pior ataque palestino em Jerusalém em meses e atingiu soldados que desembarcavam de um ônibus que os levava para o passeio em Armon Hanatziv, um calçadão com uma vista panorâmica da Cidade Velha murada.
"É um ataque terrorista, um ataque de atropelamento", um porta-voz da polícia disse à Rádio Israel.
A polícia disse que os mortos, três mulheres e um homem, têm por volta de 20 anos. O chefe da polícia Roni Alsheich disse que o motorista era palestino de Jerusalém Oriental. Ele disse que o homem pode ter se inspirado pelo ataque em Berlim, que matou 12 pessoas no mês passado ao entrar com um caminhão num mercado de Natal.
Imagens de câmera de segurança mostraram o caminhão avançando em direção aos soldados, e depois de uma lacuna que aparentemente incluía cenas de carnificina, dando ré sobre eles.
Um motorista de ônibus de Israel que testemunhou o incidente disse à rádio que o caminhão se chocou com um grupo de soldados, eles dispararam contra o motorista, que mudou de
Equipes de resgate disseram que cerca de 15 pessoas feridas estavam espalhadas pela rua na calçada de Armon Hanatziv com vista para a cidade velha murada de Jerusalém. Eles foram levados para vários hospitais em Jerusalém.
Como morador palestino de Jerusalém Oriental, que Israel considera parte de sua capital, o motorista do caminhão teria identidade israelense e poderia se movimentar livremente por toda a cidade.
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