São Luís foi uma das três capitais do país que apresentou queda no valor da cesta básica na passagem de novembro para dezembro. Apesar da redução, a tendência ao longo do ano de 2016 foi de alta em todas as capitais. Na capital maranhense, a queda registrada no último mês do ano foi de 4,13%, segundo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo pesquisa divulgada hoje (4), a maior alta foi em Rio Branco (23,63%), seguida de Maceió (20,69%) e Belém (16,70%). Já as elevações menos acentuadas foram em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%) e São Paulo (4,96%). Além de São Luís, também foram registradas quedas em Aracaju (-5,11%) e Campo Grande (-4,16%).
Com base na cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o salário mínimo para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o valor atual, de R$ 880,00.
Em dezembro, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 98 horas e 59 minutos. O trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro, 48,90% da renda para adquirir esses produtos.
Entre os principais produtos que compõem a cesta básica, a maioria subiu em 2016. Nas maiores altas, o leite avançou 63,53% em João Pessoa, o feijão carioquinha disparou 133,48% em Maceió, o arroz encareceu 49,07% em Boa vista, o café saltou 45,35% em Maceió, o preço do açúcar cresceu 53,51% em Boa Vista e o óleo de soja aumentou 24,86% em Rio Branco. Já o tomate foi destaque de queda, com retração de 40,04% em Campo Grande.
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