Cinturão mantido

Imprensa americana se rende ao talento de Amanda Nunes no UFC

Críticos e torcedores elegem a brasileira como a nova rainha do rinque

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
A brasileira foi perfeita durante os 48 segundos da luta; Amanda Nunes massacrou Ronda com uma sequência de golpes para vencer por nocaute
A brasileira foi perfeita durante os 48 segundos da luta; Amanda Nunes massacrou Ronda com uma sequência de golpes para vencer por nocaute (Amanda)

Las Vegas - A imprensa americana teve de se render. A brasileira Amanda Nunes cumpriu o que prometeu na pesagem e calou o público que torcia para Ronda Rousey na T-Mobile Arena, Las Vegas, pela luta principal do UFC 207, sexta-feira à noite - madrugada de sábado no Brasil. Nos jortnais de ntem, os críticos disseram que o que mais impressionou foi o fato de Amanda não ter tomado um golpe sequer da rival e principalmente de a brasileira, atual campeã dos peso galo, ter precisado de apenas 48 segundos para derrotar um dos maiores ícones do MMA com uma sequência de golpes e manter o cinturão da categoria. Foram 27 socos acertados com potência em Ronda. A veterana defendia com os braços abertos, deixando o rosto livre para ser acertado diversas vezes.
A Leoa, como é conhecida a baiana de 28 anos, começou o confronto com o que tem de melhor: a explosão. Partindo para cima de sua adversária, Amanda Nunes conseguiu conectar vários socos em Ronda, que pareceu estar sem ritmo de luta por conta do mais de um ano que ficou afastada do octógono.

Indelicadeza
Depois de negar tocar as luvas no início do confronto, forma de cumprimento ao adversário, a norte-americana não conseguiu levar o confronto para solo, onde é sua especialidade, e se mostrou assustada. Visivelmente mais magra, ela até mostrou resistência e não chegou a cair em nenhum dos jabs e diretos certeiros recebidos, mas a luta teve que ser interrompida pelo árbitro Herb Dean ainda no primeiro round. Com a vitória garantida, Amanda Nunes colocou o dedo em frente a boca e pediu para o público se calar.
"Olha, eu realmente treino muito duro. Tenho que agradecer a American Top Team. Estou em outro nível hoje. É incrível, a gente conversou porque ela fez muito pelo esporte, ela tem uma história. Mas agora eu sou a campeã. Vocês têm que parar com essas coisas de Ronda Rousey, agora a campeã é a Amanda Nunes", disse a brasileira.
Ronda foi pioneira entre as mulheres no UFC, que só abriu espaço para o MMA feminino em 2013, chegando ao evento como campeã do Strikeforce. Medalhista de bronze no judô nos Jogos de Pequim, em 2008, a americana impressionou com cinco vitórias seguidas antes de 70 segundos de luta.
Tornou-se, então, a rainha do UFC, tão ou mais badalada que os campeões de categorias masculinas, a ponto de seu cachê para a luta desta sexta-feira ter sido de US$ 3 milhões, igualando o maior já pago pela organização. Já Amanda Nunes recebeu apenas US$ 100 mil de cachê para sua primeira defesa de cinturão. Ela se tornou campeã da categoria no UFC 200, quando derrotou Miesha Tate.

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