Marcelino Machado

Obra na ponte sobre o Estreito dos Mosquitos começará em janeiro

Serão feitos reparos na estrutura, que está rachada; tráfego será interrompido para serviço

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Ponte Marcelino Machado terá sua estrutura reformada em janeiro
Ponte Marcelino Machado terá sua estrutura reformada em janeiro (ponte)

Domingo será iniciado mais um ano, e a expectativa é para o início das obras de recuperação da Ponte Marcelino Machado, que liga a Ilha de São Luís ao continente. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), os reparos devem começar ainda em janeiro.

A empresa que será contratada para a obra reforçará os vãos da ponte e também vai elaborar um projeto para a recuperação de toda a estrutura da ponte. Esse projeto será executado posteriormente, mediante um processo de licitação. O tráfego na ponte será interrompido somente durante a execução dos serviços, período que ainda não foi estipulado.

Problema
A rachadura na parte inferior da Ponte Marcelino Machado foi denunciada em outubro por O Estado. Na ocasião, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (Crea-MA) ressaltou que seria necessária uma vistoria in loco para se definir a gravidade da situação.

Em 27 de outubro, o Crea-MA, Defesa Civil Estadual e Corpo de Bombeiros vistoriaram a ponte e disseram que a situação é preocupante, a construção está comprometida e, se algo não for feito imediatamente, a estrutura pode ir a colapso.

Em 18 de novembro, técnicos do Dnit, de Brasília, vieram a São Luís para realizar a vistoria da ponte. Os especialistas teriam constatado que não existe riscos. Entretanto, o órgão decidiu contratar, em caráter emergencial, uma empresa para execução de reforços na estrutura, por conta das deformações encontradas.

SAIBA MAIS

A ponte sobre o Estreito dos Mosquitos tem cerca de 450 metros de comprimentos e por ela passam diariamente milhares de veículos, principalmente de carga. Conforme as análises, atualmente o fluxo de carros maiores, tais como carretas e bitrens, está contribuindo para que a rachadura aumente ainda mais, por causa da trepidação que ocorre no local, bem maior do que em outras partes da ponte.

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