Crime passional

Polícia confirma morte do embaixador da Grécia no Brasil

Motivação do crime teria sido passional. O delegado responsável pelas investigações já pediu à Justiça a prisão de quatro pessoas que teriam planejado o assassinato

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Embaixador estava desaparecido desde a última segunda-feira (26), mas a mulher dele só notificou a polícia 48 horas depois de seu sumiço.
Embaixador estava desaparecido desde a última segunda-feira (26), mas a mulher dele só notificou a polícia 48 horas depois de seu sumiço. (embaixador)

RIO DE JANEIRO - A Polícia Civil confirmou a morte do embaixador da Grécia, Kyriakos Amiridis, de 59 anos, no Brasil. O corpo do grego foi encontrado num carro carbonizado e abandonado no Arco Metropolitano, anel viário da Região Metropolitana do Rio, na entrada de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.


A motivação do crime teria sido passional. O delegado responsável pelas investigações já pediu à Justiça a prisão de quatro pessoas que teriam planejado o assassinato, entre elas a mulher brasileira do diplomata, a embaixatriz Françoise de Sousa Oliveira Amiridis, e o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho. O policial teria um relacionamento amoroso com Françoise. Os outros dois suspeitos do crime não tiveram os nomes revelados.

A versão inicial, segundo a qual o diplomata teria saído sozinho em um carro que alugara, seria mentirosa. A vítima teria sido morta na casa onde estava, em Nova Iguaçu, e seu corpo retirado de madrugada.

O embaixador estava desaparecido desde a última segunda-feira (26), mas a mulher dele só notificou a polícia 48 horas depois de seu sumiço. O casal morava em Brasília, mas desde 21 de dezembro estava em férias na cidade da Baixada Fluminense, onde mora a família de Françoise. Eles viveram juntos durante 15 anos e tinham filha de 10 anos.

Amiridis assumiu o posto de embaixador da Grécia no Brasil em janeiro passado. Entre 2001 e 2004, havia sido cônsul-geral da Grécia no Rio. Sua carreira diplomática começou em Atenas, em 1985, e inclui passagens pela Sérvia, Bélgica, Holanda e Líbia.

O policial militar suspeito de ter cometido o crime prestou depoimento. A polícia realiza nova perícia no carro alugado pela vítima, além de um sofá e material de câmeras de segurança.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.