2017

Economia deve melhorar somente no segundo trimestre

Economista explica que o primeiro trimestre é de ajustes de gastos no Brasil, para poder melhorar a imagem e garantir investimento

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Expectativa é de melhora lenta, com resultados no segundo trimestre
Expectativa é de melhora lenta, com resultados no segundo trimestre (Economia)

As expectativas para 2017 são muitas, sobretudo no que diz respeito a finanças e emprego. Encerrando um 2016 difícil, em que o aumento foi apenas no desemprego e houve o contínuo declive no consumo, a possibilidade de uma melhora na economia para o próximo ano deixa a população ansiosa. Deve melhorar sim, mas não tão rápido. Somente no segundo trimestre de 2017 a economia deve começar a mostrar-se favorável.

O Estado online ouviu o economista Carlos Eduardo Campos, membro do Conselho Regional de Economia (Corecon), sobre o que o maranhense pode esperar para 2017.

“A expectativa é favorável, tendo em vista que alguns instrumentos de política fiscal vão passar a ter efeito”, frisou.

Tratam-se dos instrumentos executados pelo Ministério da Fazenda, como por exemplo, o controle dos gatos públicos, que serão aplicados em 2017 a partir da polêmica lei aprovada no fim deste ano. O Governo Federal terá o mesmo orçamento que teve este ano, acrescido apenas da inflação do ano. Ele terá de redistribuir os gastos, organizando-os.

“Quando o Governo controla os gastos, ele atrai mais negócios, por que na medida em que cumpre as dívidas é visto internacionalmente como bom pagador”, ressaltou Carlos Eduardo Campos, acrescentando que a expectativa é de melhora no investimento privado na economia.

Segundo ele, enriquecimento da imagem externa influencia na interna. “Quando melhora o investimento, melhora o estímulo do emprego e o consumo. O investimento é o começo de tudo”, disse.

O trabalho também deve melhorar, mas no início do novo ano ainda há dificuldade e a tendência é de estabilização ao longo do ano. “Tudo deve acontecer a médio prazo”, lembrou o economista.

A curto prazo deve acontecer o enxugamento das despesas e a consequente contenção de empresários. A economia deve ficar estagnada no início do ano.

“O primeiro trimestre é importante para ajustes do Governo Federal, Governo Estadual e empresários. No segundo trimestre é que os resultados começam a ser vistos”, finaliza otimista.

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