Moradores da Forquilha e adjacências estão sofrendo, há várias semanas, com os transtornos das obras – anunciadas em julho deste ano pelo Governo do Estado e orçadas em R$ 8,4 milhões – de reorganização urbana nas MAs 201 e 202 e drenagem de vias do bairro. De acordo com a comunidade, as chuvas agravam a situação, pois a água se mistura aos restos da areia usada nas obras, transformando as ruas em verdadeiros lamaçais.
A situação é considerada mais grave na via que passa ao lado do condomínio Ipês, na Forquilha, e que serve de ligação entre a Maioba e a Cohab. Segundo moradores, um trator quebrou a única calçada usada como travessia pelos pedestres no trecho. Além disso, os entulhos recolhidos durante a obra estariam sendo lançados ao lado do condomínio. “A situação somente piorou quando começou a chover. Era para eles terem pensado nisso, antes de criar esse transtorno”, disse a dona de casa Maria Lucileide Chaves.
De acordo com o também morador do condomínio Ipês, Wellington Alencar, a quantidade de lama na via é tão grande que os moradores estão impossibilitados de despejar lixo em um container fixado do outro lado da rua. “Para a gente deixar o lixo lá do outro lado, tem que passar por toda esta lama”, disse.
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A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) informa que as obras continuam sendo realizadas dentro do prazo determinado e ressalta ainda que, havendo necessidade, poderá ser prorrogada por mais 30 dias.
A Sinfra esclarece ainda, que os resíduos de construção referentes à obra estão sendo recolhidos regularmente. Contudo, as questões referentes aos resíduos de lixo orgânico não podem ser resolvidas pela Sinfra, já que não é de responsabilidade da secretaria esse recolhimento.
No que diz respeito às máquinas, nos trechos que já foram asfaltados não existe mais a necessidade desse equipamento, portanto, o maquinário acaba se locomovendo para outros trechos da mesma obra que vão sendo gradativamente concluídos.
A obra na região da Forquilha é uma parceria do Governo do Maranhão com a Prefeitura de São Luís
“A situação somente piorou quando começou a chover. Era para eles terem pensado nisso, antes de criar este transtorno”,
Maria Lucileide Chaves, dona de casa
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