Projeto de Lei

Oposição pede vista e adia votação de projeto que aumentará contas de luz e combustíveis

Deputados Souza Neto (PROS) e Eduardo Braide (PMN) pediram vista do projeto de lei que altera o Sistema Tributário do Estado e, com isso, a votação que deveria acontecer hoje na Assembleia Legislativa, deve acontecer somente amanhã.

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Com aumento de ICMS, energia elétrica ficará mais cara no Maranhão
Com aumento de ICMS, energia elétrica ficará mais cara no Maranhão (Lâmpada)

Os deputados Souza Neto (PROS) e Eduardo Braide (PMN) pediram vista do projeto de lei que altera o Sistema Tributário do Estado e, com isso, a votação que deveria acontecer hoje na Assembleia Legislativa, deve acontecer somente amanhã.

O projeto de lei foi encaminhado em regime de urgência na terça-feira, 13, à Assembleia Legislativa pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e, se aprovado, provocará aumento de preços das tarifas de consumo de energia elétrica, de combustíveis, de cigarros e de serviços como telefonia e TV por assinatura, a partir do reajuste de alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Os consumidores residenciais de energia elétrica serão os que terão maior impacto pelo projeto, pois, conforme o novo texto da Lei 7.799/2002, consumo de até 500 quilowatts-hora por mês pagará 18% de ICMS e não mais 12%, um aumento de 50% na alíquota.

Entenda o caso::

Governo Flávio Dino quer aumentar preços das contas de luz e de combustíveis no Maranhão

O texto encaminhado pelo governo revoga a exceção de exclusão da alíquota maior para essa faixa de consumo e para quem usa energia elétrica em irrigação rural.

Quem consome acima de 500 quilowatts-hora/mês também terá custo maior. A alíquota do imposto subirá de 25% para 27% e nesse caso, foi criado um novo inciso específico.

Com a nova lei o governo pretende reajustar, ainda, as alíquotas de álcool e gasolina no Maranhão, que devem passar de 25% para 26%. O óleo diesel ficou de fora do aumento, segundo o Executivo.

Haverá taxação em 27% e não mais em 25% na importação de fumos e seus derivados, o que deve refletir no preço do cigarro. Serviços de telefonia e de TV por assinatura devem subir, já que a alíquota passará para 27%, aumentando também dois pontos percentuais.

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