Crise

A duas semanas do Natal, movimento ainda é fraco na Rua Grande

Nem mesmo a abertura das lojas aos domingos e promoção de produtos têm atraído muitos consumidores para as compras das festas de fim de ano

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Movimento ontem na Rua Grande foi aquém do esperado por lojistas e ambulantes
Movimento ontem na Rua Grande foi aquém do esperado por lojistas e ambulantes (Rua Grande)

Gerentes de lojas e vendedores ambulantes que trabalham no maior centro de comércio de São Luís, a Rua Grande, esperam uma maior movimentação de consumidores a partir desta semana. Faltando apenas 15 dias para o Natal, a procura por presentes ainda está tímida, mesmo com as lojas abrindo aos fins de semana para oportunizar mais tranquilidade a quem vai às compras, sem o corre-corre dos dias normais. Ontem, poucas pessoas foram ao local.

A gerente da loja Cattan, Tereza de Jesus, descreveu o cenário deste período que antecede ao Natal e Revéillon: “Ainda não sentimos aquele clima aquecido de compras. Começamos a abrir a loja aos domingos desde novembro, mas a movimentação tem sido fraca. E hoje não está diferente. Apesar de tudo, esperamos uma melhora a partir do próximo fim de semana, pois a gente sabe que brasileiro deixa tudo para a última hora. Mas quem vier, vai encontrar muitas promoções”.

As promoções atraem a atenção dos consumidores. Ao longo da via, os vendedores ambulantes também apostam nas promoções para atrair a clientela. Rose Chagas, que comercializa vários tipos de mercadorias, como piscas-piscas para árvores de Natal, disse que as vendas ainda estão fracas. “Pelo menos até hoje [ontem], não tenho observado uma movimentação boa e também quase não estou vendendo. Aqui, muitos vendem os mesmos produtos, mas ainda assim, quando o fluxo de pessoas é bom, tudo mundo sai ganhando”, disse.

Crise

Para muitos consumidores, a crise econômica trouxe mais cautela a quem vai às compras. Muitos se dirigem à Rua Grande apenas para pesquisar ou mudam de ideia quando observam os preços dos produtos. Outros estão deixando para comprar presentes mais perto de 24 de dezembro.

“A crise, com certeza, vai afetar as compras deste ano. Do jeito que as coisas estão, hoje você já não pode dar presente para todo mundo ou participar de amigo secreto. Além disso, até algumas empresas estão pensando duas vezes antes de organizar festas de confraternização. Ou seja, a coisa está difícil mesmo”, disse a dona de casa Isabel Ribeiro.

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