Manifestação

Caminhada faz alerta sobre morte de policiais

Evento, que teve como tema “Eu me importo com a vida do policial”, foi realizado na Litorânea e organizado pelo Instituto SD Fernandes Pantera

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Caminhada teve como tema “Eu me importo com a vida do policial”
Caminhada teve como tema “Eu me importo com a vida do policial” (Caminhada)

Ontem, 8 de dezembro, o soldado James de Oliveira Fernandes, o “Pantera”, completaria 33 anos de idade. Ele, que era lotado no 6º Batalhão da Polícia Militar em São Luís morreu em uma ação na cidade de Arari, em setembro de 2015. Para relembrar o filho e chamar a atenção para a morte de policiais militares no Maranhão, a mãe do soldado e presidente do Instituto SD Fernandes Pantera, Thaty Fernandes, organizou uma caminhada na Avenida Litorânea, com a participação de policiais e sociedade civil.

O evento, que teve como tema “Eu me importo com a vida do policial”, teve apoio de toda cúpula da PM no Maranhão, inclusive com a participação do comando geral. “Vejo que a sociedade deve valorizar o policial. Meu filho era um e deu a vida dele por isso”, ressaltou Thaty Fernandes.

Durante a caminhada também foi lançada a campanha “Dezembro Cinza”. Segundo Thaty Fernandes, o mês inteiro será lembrado como uma homenagem aos policiais militares que morreram no Maranhão.

O trajeto foi embalado pela banda de música da PM, além de orações e pedidos de paz. Ao final, já no quartel do Comando Geral da PM, houve várias homenagens e apresentações em honras de policiais militares mortos e também vivos.

Perda
Em 17 de setembro de 2015, a Polícia Militar do Maranhão perdia o soldado Pantera. Ele morreu durante uma troca de tiros com bandidos. Dois dias depois, no dia 19, ele foi enterrado e sua mãe, Thaty Fernandes, decidiu criar o instituto que leva seu nome para ajudar policiais militares e seus familiares.

A organização já faz parte da PM e atua viabilizando consultas, doação de sangue, apoio para esposas e até mesmo acolhimento para militares do interior em atendimento médico na capital. “Meu filho sempre falava: “Um dia eu vou montar algo que vai beneficiar os policiais, meus amigos, meus irmãos de farda. Foi por isso que tive a ideia, e vou tentar fazer o que ele queria”, afirmou Thaty Fernandes

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