Aeroporto

Bolívia quer que Brasil deporte funcionária que apontou problemas em voo da Chapecoense

Celia Castedo é parte de investigação e ministro boliviano diz que ela tentou fugir. Funcionária foi suspensa do trabalho por suspeita de negligência

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43

Bolívia - O governo da Bolívia pediu ontem ao Brasil para deportar uma funcionária boliviana de controle de tráfego aéreo que viajou para dar informações a autoridades sobre a queda na Colômbia do avião que levava o time da Chapecoense e deixou 71 mortos.

O ministro do Interior da Bolívia, Carlos Romero, disse que Celia Castedo passou ilegalmente por controles da imigração para tentar fugir da justiça do país. Ele disse que Celia estava sendo procurada como parte de uma investigação ampla sobre a autoridade de controle aéreo da Bolívia após o acidente em 28 de novembro.

"Não há argumento para justificar um pedido de asilo", disse Romero. "Logicamente, em um caso como este, deve haver um processo de expulsão automática (do Brasil)."

O Ministério Público Federal (MPF) informou, em comunicado, que Celia buscou a Procuradoria da República em Corumbá (MS) na segunda-feira. O MPF disse que vai solicitar aos órgãos federais competentes as medidas cabíveis, conforme as normas internacionais e o direito brasileiro

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.