Segundo IBGE

Maranhense tem a pior expectativa de vida do Brasil, segundo dados divulgados pelo IBGE

Enquanto no país a média chega a 75 anos, no Maranhão a expectativa de vida da população masculina é de 70,3 anos

Poliana Ribeiro, de O Estadoma.com

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
(Rua Grande)

O maranhense tem a pior expectativa de vida do Brasil, segundo apontam os dados divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Tábua Completa de Mortalidade, publicada no Diário Oficial da União (DOU). Enquanto a esperança de vida do brasileiro foi de 75,5 anos no ano passado, a do maranhense foi de, apenas 70,3 anos. Além disso, a expectativa de vida dos homens é de apenas 66 anos, enquanto no país a média é de 71,9. Nesse caso, o Maranhão só perde para Alagoas (66,5)

Já as mulheres maranhenses têm a segunda pior expectativa de vida do país: 74,2 anos. Enquanto isso, a média do país é de 79,1. Para se ter uma ideia da discrepância da esperança de vida da população feminina no Maranhão em relação a alguns estados do país, em Santa Catarina os homens têm uma expectativa de vida maior (75,4) que as maranhenses. Já as catarinenses – que estão no topo do ranking com a melhor esperança de viver – esperam chegar até 82,1 anos de idade.

Em um outro comparativo, a população maranhense tem uma esperança de vida menor do que as médias dos brasileiros registradas nos anos de 2011 (74,1 anos), 2012 (74,6 anos) e 2013 (74,9 anos).

Mortalidade infantil

Em relação à mortalidade infantil, o quadro também não é favorável ao Maranhão. Segundo os dados do IBGE, o estado teve, no ano passado, a segunda maior taxa de mortalidade infantil, com 22,37%, o que equivale a dizer que para cada 1.000 nascidos vivos, outros 22 morrem antes de completar 1 ano de idade. Por outro lado, o estado do Espírito Santo detém a menor taxa, com 9,2 mortes para cada 1.000 nascimentos.

De acordo com os dados, uma criança nascida do Maranhão sujeita a lei de mortalidade observada em 2015, esperaria viver em média, aproximadamente 8,4 anos a menos que uma criança nascida em Santa Catarina.

De acordo com o IBGE, mesmo estados com taxas abaixo de 10 por mil estão muito distantes da realidade dos países mais desenvolvidos do mundo, como Japão e Finlândia, por exemplo, que possuem taxas na ordem de 2 por mil.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.