Reivindicação

Trabalhadores param atividades no Porto do Itaqui por 24 horas

Sindicato adere a uma paralisação nacional da categoria e pede, entre outras coisas, implantação de um plano de cargos e carreira

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Trabalhadores realizaram manifestação próximo ao Porto do Iatqui
Trabalhadores realizaram manifestação próximo ao Porto do Iatqui (TRABALHADORES PORTO )

SÃO LUÍS – Os trabalhadores do Porto do Itaqui aderiram a uma paralisação nacional e param as atividades por 24 horas nesta quarta-feira (30). O Sindicato dos Estivadores e dos Trabalhadores em Estiva de Minérios do Maranhão (SETEMEMA) filiado à Federação Nacional dos Portuários (FNP) informou que o protesto começou às 7h. No estado a paralisação conta com apoio do Sindicato dos arrumadores e Sindicato dos conferentes e concertadores.

Os trabalhadores reivindicam a implantação do plano de cargos carreira e salários (PCCS), uma solução para o Portus, previdência complementar da categoria e a regulamentação das atividades da Guarda Portuária, sem terceirização.

Descaso com a previdência complementar dos portuários é outro tema que exige solução imediata, segundo os trabalhadores. Segundo eles, o fundo enfrenta dificuldades para pagar os benefícios de seus assistidos devido à inadimplência das patrocinadoras (as companhias Docas) e da União, como sucessora da extinta Portobrás.

Os trabalhadores pedem que o governo federal apresente os resultados do estudo elaborado por grupo interministerial, liderado pelo Ministério da Previdência Social, para auditar a dívida do Portus. Segundo informações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o estudo foi concluído e agora depende de decisão da Casa Civil. A intervenção, decretada pela Previc em agosto de 2011, já foi renovada seis vezes e vence no próximo dia 31 de janeiro. Nenhuma solução foi apresentada pelo governo federal até o momento.

Levantamento da Federação Nacional dos Portuários (FNP) indica que hoje o Portus atende 11 mil ativos e pensionistas, ao considerar os dependentes são mais de 30 mil pessoas que podem ser afetadas pela falta de recursos do plano.

Outro motivo de insatisfação é a falta de plano de cargos carreira e salários (PCCS) que impõe perdas econômicas aos trabalhadores das companhias Docas. “O objetivo da paralisação no estado e da valorização dos trabalhadores” disse Jouberth Mendes, presidente do sindicato no Maranhão.

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