aponta o IBGE

PIB do Maranhão cresceu 3,9% em 2014, aponta o IBGE

Total das riquezas produzidas no estado naquele período somaram R$ 76,842 bilhões e foi o oitavo maior crescimento do PIB no país

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43

No ano de 2014, antes de a crise econômica abater a economia brasileira, o Maranhão registrou crescimento de 3,9% no Produto Interno Bruto (PIB). Isso significa dizer que todas as riquezas produzidas no estado naquele período somaram R$ 76,842 bilhões a preços correntes. Os dados, correspondentes à pesquisa Contas Regionais 2014, foram divulgados ontem Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com uma economia pujante àquela época, posto que o Maranhão vinha de um processo iniciado em 2009 de atração de grandes investimentos, o estado teve desempenho do PIB bem melhor do que unidades da Federação de grande porte, como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, que tiveram resultados negativos.

Com esse resultado, o Maranhão, que manteve seu posto de 17ª maior economia do país e a 4ª da Região Nordeste, registrou o oitavo maior crescimento do PIB no país, sendo superado por Tocantins, Piauí, Alagoas, Acre, Mato Grosso, Pará e Ceará. A participação do estado no PIB nacional em 2014 ficou em 1,3%.

Pelos números do IBGE, O PIB do Brasil em 2014 foi de R$ 5,78 trilhões. Entre as unidades da federação, o maior PIB foi o de São Paulo (R$ 1,86 trilhão). Em seguida vieram Rio de Janeiro (R$ 671,08 bilhões), Minas Gerais (R$ 516,63 bi) e Rio Grande do Sul (R$ 357,82 bi), que voltou a ser a quarta economia nacional, posição que tinha perdido para o Paraná em 2013. Já os três estados no final desse ranking são da região Norte: Roraima (R$ 9,74 bi), Amapá (R$ 13,40 bi) e Acre (R$ 13,46 bi).

Em 2014, cinco estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) foram responsáveis por 64,9% do PIB do país. De 2002 a 2014, as maiores taxas de crescimento do PIB ocorreram em Tocantins (113,0%), Mato Grosso (105,6%), Piauí (86,4%), Amapá (86,3%) e Rondônia (85,2%).

Já entre 2013 e 2014, os estados que mais cresceram foram Tocantins (6,2%), Piauí (5,3%), Alagoas (4,8%), Acre e Mato Grosso (4,4%, ambos), enquanto Paraná (-1,5%), São Paulo (-1,4%), Minas Gerais (-0,7%) e Rio Grande do Sul (-0,3%) recuaram. Em 2014, o maior PIB per capita foi o do Distrito Federal (R$ 69.216,80) e os últimos desse ranking eram Maranhão (R$ 11.216,37) e Piauí (R$ 11.808,08).

Mais

Crescimento

Em 2014, o PIB do país cresceu 0,5% em relação a 2013, principalmente pela alta de 2,8% na agropecuária. Já a indústria recuou 1,5% e os serviços cresceram 1,0%. Nesse período, a unidade da federação com o maior crescimento foi o Tocantins (6,2%), influenciada pela agricultura, pelo comércio e pela construção. Piauí (5,3%), Alagoas (4,8%), Acre e Mato Grosso (4,4%, ambos) vieram a seguir. Em sentido contrário, Paraná (-1,5%), São Paulo (-1,4%), Minas Gerais (-0,7%) e Rio Grande do Sul (-0,3%) fecharam 2014 em queda, principalmente devido à indústria de transformação.

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