Importância das profissões

OAB discute papel do advogado e jornalista na atual sociedade

De acordo com a Comissão de Prerrogativas da entidade, categorias vem gradativamente tendo os seus direitos omitidos, em especial, o acesso à informação.

Thiago Bastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43

Os papéis de duas categorias fundamentais para a sociedade brasileira – o advogado e o jornalista – foram discutidos no evento Diálogos sobre Prerrogativas, realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Maranhão, na noite de quinta-feira,24. Participaram do evento, no Hotel Veleiros, em São Luís, além de integrantes das duas categorias, representantes de entidades sociais e membros da sociedade civil.

Durante o evento, os participantes se manifestaram sobre diversos assuntos, a exemplo da omissão de direitos que se sucedem tanto aos advogados quanto aos jornalistas. Duas delas, de acordo com os organizadores, são o acesso à informação e a disponibilidade do juiz para que o advogado (a) tenha o direito garantido de defender o seu cliente.

Segundo o presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB no Maranhão, Pedro Augusto Souza, é necessário que os cidadãos tenham mais ciência sobre as dificuldades enfrentadas na rotina do advogado e do jornalista. Ele defende a garantia dos direitos a estas categorias, conforme preconiza a Constituição Federal. “É comum receber denúncias, por exemplo, em nossa entidade, de colegas que tiveram dificuldades ou simplesmente não conseguiram ter acesso a processos. Isto fere um princípio básico da nossa sociedade e precisa ser combatido”, disse.

Ainda de acordo com o dirigente, somente este ano mais de 400 advogados foram condenados pela Comissão de Ética da OAB por infrações na conduta profissional. “É um número que comprova, inclusive, a preocupação da entidade em saber de que forma estes profissionais estão agindo e, antes de exigir os nossos direitos, exigir uma boa conduta dos nossos filiados”, afirmou.

Classe jornalística

Também presente ao evento, o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Maranhão, Douglas Cunha, fez questão de valorizar o papel relevante do profissional da comunicação no estado. Segundo ele, um dos principais direitos da categoria que vem sofrendo ameaças, nos últimos anos, é o direito ao sigilo da fonte. “Obrigar um jornalista a revelar sua fonte é uma afronta à verdadeira democracia e ao exercício pleno da profissão”, afirmou.

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