Uma operação realizada pela Polícia Federal combateu a exploração de madeira ilegal na Reserva Biológica do Gurupi e na Terra Indígena do Caru, na região da Açailândia, e em Bom Jardim, no Maranhão. Na ocasião, foram apreendidos materiais e fechadas serrarias.
O balanço da operação Curupira do Norte foi apresentado ontem pelo superintendente da PF no Maranhão, Alexandre Saraiva. Ele deu detalhes da ação policial, que ocorreu entre os dias 17 e 23 deste mês. Foram apreendidas nove armas de fogo e cinco veículos usados para o transporte da madeira. Duas serrarias foram fechadas.
De acordo com o superintendente, a operação reflete um rigor maior nas fiscalizações de combate a exploração ilegal de madeira em reservas indígenas maranhenses. “Quem ainda pensa em investir no mercado de exploração de madeira, eu sugiro que pensem em outra atividade, pois, a partir de agora, o resultado final será cadeia e prejuízo a estas pessoas”, afirmou Alexandre Saraiva.
Para a Operação Curupira do Norte foram mobilizados nove policiais federais, além de militares e técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Durante as ações, a PF também flagrou um motoqueiro transportando maconha em uma moto.
Balanço
Ainda segundo o superintendente, nos últimos dois anos foram cumpridos 29 mandados de prisão e promovidas nove prisões em flagrante. No total, 28 serrarias foram fechadas no território maranhense entre 2014 e este ano. “Trata-se de um cerco. No entanto, a exploração milegal de madeira ainda é uma prática que precisa ser combatida no estado”, disse Alexandre Saraiva.
Sobre a reserva
A Reserva Biológica do Gurupi protege uma das últimas áreas da Amazônia Maranhense. De acordo com a Pol´´icia Federal, esta área é um dos alvos de desmatamento frequente não somente para a exploração da madeira, como também para o cultivo da maconha. Ainda segundo a PF, outro problema é quanto à caça irregular na região.
Frase
“Quem ainda pensa em investir no mercado de exploração de madeira, eu sugiro que pensem em outra atividade, pois, a partir de agora, o resultado final será cadeia e prejuízo a estas pessoas”,
Alexandre Saraiva
Superintendente da PF no Maranhão
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