Nova York - A cidade de Nova York foi palco ontem do tradicional desfile do Dia de Ação de Graças, patrocinado pela rede de lojas Macy's. Este é o 90º desfile, e as autoridades acreditam que 3,5 milhões de pessoas se reuniram ao longo da rota de 4 quilômetros da parada realizada em Manhattan.
O desfile anual é transmitido pela televisão e dá início à temporada de compras de fim de ano com balões gigantes na forma de personagens de desenho animado. Tradicionalmente, a data é associada às comemorações dos primeiros anos da colonização europeia na América do Norte, quando os europeus recém-chegados tinham a tradição de dar graças a Deus pela abundância da colheita e ajuda recebida por parte dos índios.
A polícia de Nova York usou caminhões repletos de areia, detectores de radiação, cães farejadores de bomba e policiais fortemente armados para proteger o desfile. Os 82 caminhões de areia do Departamento de Saneamento foram utilizados para conter uma eventual ameaça do grupo extremista Estado Islâmico, que classificou o desfile como um "alvo excelente".
A polícia também usou os caminhões de areia para proteger a Trump Tower, lar e sede de campanha do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que fica nas proximidades.
O feriado deste ano movimentou as estradas. A Associação Automobilística Americana (AAA) estima que, impulsionados pelo baixo preço da gasolina, quase 49 milhões de pessoas deveriam viajar mais de 80 km até o próximo domingo em todo o país. O número é o maior desde 2007.
As companhias aéreas baseadas nos EUA também esperam grande movimento, com um recorde de 27 milhões de passageiros entre a última sexta-feira e a próxima terça, 29, de acordo com o jornal "USA Today", que cita o grupo Airlines for America.
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