Sujeira

Sedimentos e restos orgânicos deixam lagoa com mau cheiro

Espuma esbranquiçada formou-se próximo à margem, resultado da decomposição dos materiais que estão no local; Lagoa da Jansen já foi alvo de várias ações de limpeza, da iniciativa pública e privada

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Espuma esbranquiçada formou-se próximo à margem da lagoa
Espuma esbranquiçada formou-se próximo à margem da lagoa (Lagoa)

Apesar das obras de despoluição, o acúmulo de sedimentos e de restos de matéria orgânica às margens da Lagoa da Jansen, em São Luís, continua causando intenso mau cheiro no local. As pessoas que transitam pela área reclamam do odor proveniente da água contaminada, que se intensifica ainda mais por causa da falta de tratamento adequado para os dejetos.

No local, restos de materiais recicláveis como garrafas pet, sacolas plásticas, papelões e outros tipos de objetos bóiam sobre a água. Restos de matéria orgânica também estão à deriva no local, contribuindo para que o mau cheiro se intensifique. Uma espuma esbranquiçada formou-se próximo à margem, resultado da decomposição dos materiais que estão no local.

A Lagoa da Jansen se estende por uma área de mais de 196 hectares e é um dos principais pontos turísticos da capital maranhense. Ela já foi alvo de várias ações de limpeza, tanto da iniciativa pública quanto a privada. Porém, o mau cheiro que exala do local ainda é um problema recorrente e que carece de solução. A situação provoca reclamações. “Aqui é um cartão-postal. Deveria ser uma das áreas mais bonitas e conservadas da cidade, mas infelizmente ocorre o oposto”, disse Naylla Andrade, que mora na região.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) informou que equipes do Laboratório de Análises Ambientais já fizeram a coleta da água da Lagoa para verificar a causa de mortandade dos peixes. Após o laudo, será possível definir o que determinou o episódio. A Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) informou que realiza obras de despoluição no local, identificando e interceptando pontos de lançamento de esgoto in natura e destinando todo o esgoto da área para elevatórias e para Estação de Tratamento de Esgoto do Jaracaty, evitando o lançamento de efluentes nestas águas.

Até agora, de acordo com a Caema, nas duas fases da obra, que vem ocorrendo desde 2015, já foram interceptados cerca de 40 grandes pontos de lançamento. Sobre a comporta, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) informou que já tem um projeto de recuperação que está em conclusão para que seja encaminhado para licitação.

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