A torcida é grande para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional transforme o choro em patrimônio imaterial cultural do Brasil. Em São Luís, quem contribui para a preservação desse gênero musical é o Clube do Choro do Maranhão, que hoje apresentará um grande show, às 20h, no Teatro Arthur Azevedo, para marcar a posse da diretoria para o período de 2016-2019.
No evento, se apresentarão os grupos Regional Tira -Teima, Instrumental Pixinguinha, Deu Branco, Camerata Chorística, Vibrações de Chorões e Núcleo de Choro da Escola de Música do Estado do Maranhão. O show contará ainda com as participações especiais de Fátima Passarinho, da pianista Rose Fontoura e do bandolinista Wendell Salles.
Segundo Paulo Trabulsi, presidente do Clube do Choro do Maranhão, a entidade se propõe a reunir nos saraus musicais todos os instrumentistas que se dedicam a esse gênero especificamente. “Mas temos também a preocupação com a questão sócio-educativa, contribuindo para a formação de novos músicos, e também com a questão da memória, por meio de ações que visam resguardar e discutir esse patrimônio imaterial”, disse Trabulsi.
No Rio de Janeiro, o choro já foi declarado Patrimônio Imaterial Carioca. “A ideia é que possamos avançar nesse sentido. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional já estuda essa proposta de transformar o choro em Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil”, disse Edvânia Kátia, diretora da entidade.
O choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira que surgiu no Rio de Janeiro em meados do século XIX. O choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira e ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência e requinte. Tem como origens estilísticas o Iundu, ritmo de inspiração africana à base de percussão, com gêneros europeus.
A composição instrumental dos primeiros grupos de choro era baseada na trinca flauta, violão e cavaquinho, mas com o desenvolvimento do gênero, outros instrumentos de corda e sopro foram incorporados.
O choro é visto como o recurso do qual se utilizou o músico popular para executar, ao seu estilo, a música importada e consumida nos salões e bailes da alta sociedade do Império a partir da metade do século XIX. Sob o impulso criador e improvisado dos chorões, logo a música resultante perdeu as características dos seus países originários e adquiriu feições genuinamente brasileiras.
Serviço
O quê
Show de posse da diretoria do Clube do Choro
Quando
Hoje, às 20h
Onde
Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol)
Entrada franca
Saiba Mais
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