Música

No compasso do choro e da boa música

Clube do Choro do Maranhão empossa nova diretoria com show no Teatro Arthur Azevedo, hoje, reunindo os grupos Regional Tira-Teima, Instrumental Pixinguinha, Deu Branco, Camerata Chorística e outros

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Grupo Regional Tira-Teima se apresentará hoje
Grupo Regional Tira-Teima se apresentará hoje (Tira-Teima)

A torcida é grande para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional transforme o choro em patrimônio imaterial cultural do Brasil. Em São Luís, quem contribui para a preservação desse gênero musical é o Clube do Choro do Maranhão, que hoje apresentará um grande show, às 20h, no Teatro Arthur Azevedo, para marcar a posse da diretoria para o período de 2016-2019.

No evento, se apresentarão os grupos Regional Tira -Teima, Instrumental Pixinguinha, Deu Branco, Camerata Chorística, Vibrações de Chorões e Núcleo de Choro da Escola de Música do Estado do Maranhão. O show contará ainda com as participações especiais de Fátima Passarinho, da pianista Rose Fontoura e do bandolinista Wendell Salles.

Segundo Paulo Trabulsi, presidente do Clube do Choro do Maranhão, a entidade se propõe a reunir nos saraus musicais todos os instrumentistas que se dedicam a esse gênero especificamente. “Mas temos também a preocupação com a questão sócio-educativa, contribuindo para a formação de novos músicos, e também com a questão da memória, por meio de ações que visam resguardar e discutir esse patrimônio imaterial”, disse Trabulsi.

No Rio de Janeiro, o choro já foi declarado Patrimônio Imaterial Carioca. “A ideia é que possamos avançar nesse sentido. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional já estuda essa proposta de transformar o choro em Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil”, disse Edvânia Kátia, diretora da entidade.

O choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira que surgiu no Rio de Janeiro em meados do século XIX. O choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira e ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência e requinte. Tem como origens estilísticas o Iundu, ritmo de inspiração africana à base de percussão, com gêneros europeus.

A composição instrumental dos primeiros grupos de choro era baseada na trinca flauta, violão e cavaquinho, mas com o desenvolvimento do gênero, outros instrumentos de corda e sopro foram incorporados.

O choro é visto como o recurso do qual se utilizou o músico popular para executar, ao seu estilo, a música importada e consumida nos salões e bailes da alta sociedade do Império a partir da metade do século XIX. Sob o impulso criador e improvisado dos chorões, logo a música resultante perdeu as características dos seus países originários e adquiriu feições genuinamente brasileiras.

Serviço

O quê

Show de posse da diretoria do Clube do Choro


Quando

Hoje, às 20h


Onde

Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol)


Entrada franca

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