Repúdio

Procon repudia fechamento de agências bancárias do Banco do Brasil

Órgão afirma que ingressará com Ação Civil Pública para tentar impedir fechamentos de 13 agências no estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Banco do Brasil pretende fechar 13 agências no Maranhão
Banco do Brasil pretende fechar 13 agências no Maranhão (Banco do Brasil )

SÃO LUÍS - O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Maranhão (Procon/MA) emitiu, nesta terça-feira (22), nota de repúdio contra ação do Branco do Brasil que visa o fechamento de 402 agências em todo o país, sendo 13 no Maranhão, além de 31 superintendências regionais e transformação de 379 agências em postos de atendimento, caracterizado como um retrocesso para as relações de consumo do estado. Para coibir essa prática, o órgão ingressará com Ação Civil Pública, impedido que direitos fundamentais sejam violados.

Na contramão das fiscalizações semanais do Procon/MA, que multou, este ano, em mais de R$ 3 milhões somente o Banco do Brasil, o fechamento das agências demonstra descaso com os consumidores. Diariamente, o cliente que procura esse serviço enfrenta grandes filas para conseguir atendimento, além de enfrentar problemas como falta de dinheiro nos caixas eletrônicos e infraestrutura precária.

Fatores como esse, para o Procon\MA, comprovam a urgência da expansão do serviço, maior qualidade de atendimento e contratação de novos funcionários para atender a demanda. Somente de abril a junho deste ano, o Banco do Brasil teve um lucro de R$ 2,46 bilhões, reafirmando o ganho trimestral sem o devido investimento na melhoria dos serviços oferecidos ao público.

Segundo o presidente do Procon/MA e diretor dos Procons Nordeste, Duarte Júnior, o serviço bancário é essencial aos consumidores e deve ser garantido em qualquer circunstância. “O Procon/MA se posiciona contra essa ação do Banco do Brasil, uma das instituições financeiras mais importantes do país, tendo em vista que esta prática fere o direito do consumidor e prejudica a economia do estado. Através da Ação Civil Pública buscamos, mais uma vez, combater a precariedade do serviço bancário impedido o fechamento das agências”.

Duarte Júnior destaca que a atitude do Banco do Brasil prejudica diretamente a economia do Maranhão, principalmente nos municípios do interior onde existem poucas agências bancárias e o uso do dinheiro em espécie ainda se sobrepõe ao uso de cartões de crédito e débito, e afeta, assim, muitos consumidores que precisariam, muitas vezes, se deslocar para municípios vizinhos.

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