O Maranhão é um dos estados com uma das maiores taxas de subutilização da força de trabalho (31,9%), de acordo com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e referentes ao terceiro trimestre deste ano.
No caso do Maranhão, a população desocupada no estado é, atualmente, de 319 mil pessoas, um aumento de 30,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatística relevante. Atualmente, existem 415 mil pessoas trabalhando com carteira assinada, o que representa uma redução de 8,2% em relação ao mesmo período de 2015. Por outro lado, houve um aumento de 9,1% em relação ao número de trabalhadores sem carteira assinada, totalizando 395 mil pessoas.
Segundo a pesquisa, o Brasil tem 22,9 milhões de pessoas desempregadas, subocupadas ou inativas, mas com potencial para trabalhar. Em todo o país, a taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 21,2%, no terceiro trimestre, maior do que a verificada no mesmo período do ano passado (18%).
No Brasil, 76,9% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, no terceiro trimestre, 0,8 pp abaixo em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os trabalhadores domésticos do país, a pesquisa mostrou que 33,1% tinham carteira de trabalho assinada; no mesmo trimestre do ano passado essa proporção era de 31,4%. Os militares e servidores estatutários correspondiam a 70,4% dos empregados do setor público, 3º trimestre de 2016.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua é realizada através de uma amostra de domicílios e destina-se a produzir informações contínuas sobre a inserção da população na força de trabalho, associada a características demográficas e de educação, e, também, para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
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