Provas científicas

Laudos periciais do caso Mariana Costa devem ser divulgados hoje

Vítima foi assassinada no dia 13 pelo cunhado, que confessou de forma espontânea ter violentado sexualmente e assassinado a publicitária

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43

O resultado dos exames periciais aos quais foram submetidos a publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos, e o empresário Lucas Leite Ribeiro Porto, de 37 anos, está previsto para ser divulgado hoje, em coletiva na sede da Secretaria de Segurança Pública, na Vila Palmeira. Lucas Porto, cunhado da vítima, confessou de forma espontânea ter violentado sexualmente e assassinado a publicitária motivado por uma paixão incontida, ocorrido no último dia 13.

O delegado geral da Polícia Militar, Lawrence Melo, disse que estava faltando apenas o resultado dos exames periciais realizado pelos profissionais da Superintendência da Polícia Técnica e Científica para encaminhar o inquérito policial para o Poder Judiciário. O caso está sendo investigado pela equipe da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), coordenado pelo delegado Lúcio Rogério.

De acordo com Lawrence Melo, a autoria do crime está bem definida e por meio desses exames iriam ser preenchidas algumas lacunas da investigação. Uma delas é a ocorrência da violência sexual. A polícia precisa saber o que procedeu no decorrer dos 40 minutos em ficaram juntos o acusado e a publicitária, no apartamento da vítima, no Turu. “O acusado declarou a polícia que teria violentado sexualmente a vítima, mas é necessário ter a comprovação de forma científica”, informou o delegado geral da Polícia Civil.

Exames

A equipe do Instituto Médico Legal (IML) realizou o exame cadavérico e colheu vestígios no local do crime, como lençol, travesseiro e até mesmo nas unhas da vítima. Ainda foram analisadas a saliva do acusado e as roupas utilizadas por ele no dia do crime para tentar identificar se houve algum tipo de abuso sexual.

O material foi analisado pelo Instituto de Identificação e pelo Instituto de Genética Forense. Os exames mostrarão, em caso positivo de estupro, se a vítima sofreu abuso antes ou após ser morta. Os técnicos do Instituto de Criminalística (Icrim) analisaram, de forma criteriosa e com meios tecnológicos, as imagens do circuito de câmera de segurança do prédio da publicitária. Eles também estão sendo responsáveis em periciar o celular do acusado, que foi apreendido pela polícia.

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