Crime

Lucas Porto deve Permanecer em unidade de Pedrinhas

Empresário é acusado de assassinar a cunhada, Mariana Menezes, por asfixia após violência sexual em seu apartamento, na tarde de domingo, no Turu

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Lucas Porto em Pedrinhas
Lucas Porto em Pedrinhas (Lucas Porto)

O acusado pela morte da publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos, identificado como Lucas Leite Ribeiro Porto, de 37 anos, deve permanecer na Unidade Prisional São Luís 4, localizada no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A polícia informou que a vítima foi encontrada desacordada no condomínio onde morava, no bairro Turu, e ainda foi levada para um hospital na capital onde ficou confirmado o óbito por asfixia ocasionada por esganadura.

Ainda ontem havia especulações de uma possível transferência de Lucas Porto de Pedrinhas para uma das celas do quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar, no Bacanga, mas a assessoria do Governo do Estado declarou que até o período da tarde não havia nenhuma sinalização de transferência de interno de Pedrinhas.

O empresário Lucas Porto vai continuar preso na Unidade Prisional São Luís 4, onde há celas para internos que possuem o terceiro grau e destinadas para acusados de cometerem estupro. Os apenados desse tipo de crime também podem ser encaminhados para a Unidade Prisional do Olho d´Água.

Confissão

Lucas Porto confessou na última quarta-feira de forma espontânea ser o autor do assassinato de sua cunhada, Mariana Costa, e de também tê-la violentado sexualmente, na tarde do último domingo. A informação foi confirmada pela cúpula da Segurança Pública durante entrevista. Lucas Porto também afirmou que a ação criminosa teria sido motivada pelo fato de sentir uma paixão incontida pela vítima.

Perícia

A polícia vai continuar investigando o caso e ainda está aguardando os resultados dos exames periciais feitos pela equipe da Superintendência de Polícia Técnica e Científica, que devem sair até a próxima terça-feira, 22. Ainda na tarde da última quarta-feira, familiares entregaram para a polícia a roupa usada pelo acusado no dia do Crime. Segundo a polícia, esse material foi apreendido e também vai ser periciado.

Também há a possibilidade de haver uma reprodução simulada dos fatos (reconstituição) no decorrer deste mês. Segundo o secretário de Segurança Pública, delegado Jefferson Portela, a reconstituição será realizada porque algumas lacunas ainda devem ser preenchidas. Uma delas diz respeito aos atos ocorridos no intervalo de tempo em ficaram juntos, a vítima e o acusado, dentro do apartamento, no Turu.

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