Ocupado desde o dia 8 deste mês, as aulas do Centro Integrado Rio Anil (Cintra), uma das principais escolas da rede estadual de ensino de São Luís, serão retomadas na próxima semana. A desocupação da unidade ocorre após negociações entre os representantes do governo e os manifestantes que promoviam o ato.
Após rodadas de diálogo, com a participação do titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Felipe Camarão, auxiliares da secretaria, comunidade escolar e entidades como a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública do Estado (DPE) e movimentos estudantis, foi acordado que as aulas na escola serão reiniciadas na terça-feira, 22.
Providências
Esse período foi definido para que sejam tomadas todas as medidas administrativas e pedagógicas cabíveis, como reposição de dias letivos, para cumprimento integral do calendário escolar e revisões na estrutura física do prédio, para melhor acomodar a comunidade escolar no retorno às aulas.
Em atendimento à reivindicação dos alunos, pais e corpo técnico da escola, será implantado no Cintra, em até 60 dias, o processo seletivo democrático para a função de gestão escolar, que passa pela consulta à comunidade escolar, a exemplo das demais unidades escolares da rede estadual de ensino.
Para conduzir o processo de transição e mudança na gestão, bem como o bom andamento das atividades escolares do Cintra, a Seduc instituiu um comitê gestor provisório, formado por técnicos da rede estadual, com experiência em gestão educacional, sendo: Eva Alves de Moraes (Gestora Geral), Jeferson Plácido dos Santos (Gestor Pedagógico) e Sheila Maria Ferro de Britto (Gestora Administrativo e Financeiro).
SAIBA MAIS
Na madrugada de terça-feira, 8, um grupo de cerca de 35 membros da União dos Estudantes Secundaristas do Maranhão (Uesma) ocupou o Cintra, escola da rede estadual localizada no Anil. A ocupação foi a forma de protesto eleita pelos estudantes que são contrários à reforma do ensino médio e à PEC 241
A ocupação pegou de surpresa funcionários e estudantes da escola, que ao chegarem ao local no início da manhã não puderam entrar no prédio. Os estudantes contrários à ocupação e os ocupantes entraram em conflito e começaram a discutir. Na ocasião, a Polícia Militar (PM) foi chamada para controlar os ânimos e três viaturas ficaram de prontidão na porta da unidade de ensino.
Saiba Mais
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