Protesto

Professores da UFMA podem entrar em greve

Sindicato afirma que consultará a categoria para viabilizar mobilização em protesto contra PEC dos gastos públicos

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Decisão sobre possível greve foi tomada em assembleia do Sindufma
Decisão sobre possível greve foi tomada em assembleia do Sindufma (SINDICATO UFMA )

SÃO LUÍS – O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Maranhão (Sindufma) informou, por meio da sua página na internet, sobre a possibilidade da realização de uma consulta aos professores e professoras sobre indicativo de greve. A iniciativa, deliberada durante em assembleia geral, na última quarta-feira (09), é mais um ato da categoria contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Governo Federal para o teto dos gastos públicos. Na sexta-feira (11), os docentes já haviam participado de um ato público no centro de São Luís em protesto a decisão do governo Temer. A consulta será eletrônica e começa nesta segunda-feira (14).

Em um comunicado, o Sindfuma afirma que pretende ouvir a categoria sobre uma possível greve. “Docentes decidiram, além da agenda de mobilizações contra os retrocessos do governo Temer, a possibilidade da realização de uma consulta aos professores e professoras sobre indicativo de greve, contra a aprovação da PEC 241 [atualmente PEC 55 no Senado]”, diz trecho do texto.

Em outra parte da publicação, a entidade de classe afirma que o governo precisa discutir com os trabalhadores os impactos causados pela medida.

“O governo Temer defende a aprovação da PEC com intuito de "controlar" os gastos públicos, tendo em vista que a arrecadação de impostos caiu consideravelmente, desacelerando a crescimento econômico do País, porém há a necessidade de discutir com os trabalhadores e estudantes brasileiros, sobre este controle de gastos, principalmente diante da imensa sonegação de impostos por parte de diversos setores empresariais do País”.

PEC dos gastos públicos

A PEC que limita gastos ficou conhecida como PEC 241 quando tramitou na Câmara dos Deputados. Agora, no Senado, ela é a PEC 55. A proposta é uma das principais apostas do governo de Michel Temer para reequilibrar as contas públicas e viabilizar a recuperação da economia brasileira.

A PEC prevê um limite anual de despesas para os três poderes ao longo das próximas duas décadas

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