A coleta de lixo em bairros de São Luís foi prejudicada por causa dos ataques contra os caminhões compactadores de lixo. De acordo com o Sindicato dos Empregados das Empresas de Empresas de Asseio de Conservação (Seeac), os agentes de limpeza pública ainda estão apreensivos com relação a possíveis novos ataques.
Foram três ataques de criminosos contra caminhões compactadores que destruíram completamente esses veículos neste ano. Por conta dessa situação, o presidente do sindicato, Honésio Máximo, disse que os caminhões passaram a ser escoltados por viaturas da Polícia Militar (PM) durante a noite, porém essa escolta não está mais sendo realizada.
Por isso, de acordo com o sindicalista, a coleta de lixo está comprometida, principalmente nos bairros com os maiores índices de criminalidade. A coleta que antes era realizada à noite, por exemplo, passou a ser feita pela manhã em alguns pontos e de forma mais acelerada, uma vez que os trabalhadores querem sair o mais rápido possível desses pontos, situação essa que acaba afetando na qualidade do serviço oferecido.
Medo
Além desse problema, os trabalhadores ainda têm de conviver com medo no exercício de suas atividades. “Os trabalhadores estão preocupados e apreensivos, pois não sabem o dia e a hora que vai haver um novo ataque. O sindicato está vigilante quanto a esta situação”, disse.
Outro problema enfrentado pelos agentes de limpeza diz respeito à jornada de trabalho. Segundo Honésio Máximo, os trabalhadores estão sujeitos a jornadas de trabalho excessivas, o que acaba sobrecarregando-os. “Por isso o sindicato defende uma jornada de 12 horas por 36 horas”, frisou
Por meio de nota, o Comitê de Limpeza Urbana, da Prefeitura de São Luís, informou que a coleta de lixo nos bairros da capital já está normalizada, com toda a equipe responsável pela coleta realizando o serviço, de acordo com o cronograma estabelecido pelo comitê.
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