Manifestação

Estudantes e polícia se enfrentam durante protesto na África do Sul

Estudantes cobraram educação superior seja gratuita; protestos começaram após aumento nas matrículas universitárias

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44

Pretória - Centenas de estudantes se manifestaram ontem em Pretória perante o palácio presidencial da África do Sul para exigir que a educação superior seja gratuita. Houve enfrentamento com a polícia, e universitários atacaram os agentes com pedras.

A onda de protestos começou há mais de um mês quando o governo anunciou aumento nas matrículas universitárias de até 8%.

Ontem, os estudantes marcharam até o palácio presidencial e entregaram a um representante do governo um memorando no qual exigem educação superior "gratuita" e "descolonizada", assim como a libertação das dezenas de companheiros detidos por atos de violência nos últimos dias.

Alguns manifestantes atacaram com pedras e outros objetos os policiais que fechavam a passagem até a sede presidencial, conhecida como Union Buildings.

Os agentes responderam lançando material antidistúrbios e disparando canhões de água, fazendo a multidão se dispersar rapidamente.

Enquanto isso, a Universidade do Western Cape (UWC) suspendeu as aulas após novos episódios de violência em seus campus, que também ocorreram na Universidade da Cidade do Cabo (UCT).

Os incidentes seguem ocorrendo também na Universidade de Witwatersrand (Wits) de Johanesburgo, um dos epicentros do protesto, onde alguns estudantes tentaram um dia mais interromper as aulas e incendiaram uma biblioteca.

No ano passado, uma série de manifestações maciças perante os Union Buildings e a sede do parlamento na Cidade do Cabo levaram o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, a revogar a alta das matrículas de mais de 10% prevista para este curso.

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