Céu sem nuvens

Temperatura alta deve persistir em São Luís por todo o mês

Falta de nuvens favorece os raios solares, que chegam à Terra sem esbarrar em nenhum obstáculo no caminho; para se proteger, as pessoas devem se abrigar em áreas arborizadas durante os horários mais quentes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44
Com a falta de nuvens, os raios do sol descem sem esbarrar em obstáculos, e o melhor é se proteger
Com a falta de nuvens, os raios do sol descem sem esbarrar em obstáculos, e o melhor é se proteger (Sol)

São Luís, assim como grande parte da Região Nordeste, está com temperatura elevada nos últimos meses. Segundo o Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), ela deve continuar com máximas de 34ºC, chuvas escassas e muito calor, por causa da ausência de nuvens, na maioria dos dias.

Segundo Andréa Cerqueira, meteorologista, este mês é um dos que menos tem cobertura de nuvens, o que favorece os raios solares que chegam à Terra sem esbarrar em nenhum obstáculo no caminho. Dito isso, a recomendação é que os moradores da capital maranhense procurem abrigo de áreas arborizadas durante os horários mais quentes do dia, já que determinadas áreas, principalmente as que têm asfalto ou cimento, tendem a refletir mais a luz do sol e aumentar a sensação térmica.

Pouca chuva
A previsão climática por consenso para o trimestre outubro/novembro/dezembro de 2016, baseada na análise diagnóstica das condições oceânicas e atmosféricas globais e nos prognósticos de modelos dinâmicos e estatísticos de previsão climática sazonal, indica maior probabilidade do total trimestral de chuva ocorrer na categoria abaixo da faixa normal climatológica ao norte do Maranhão. Além disso, as chuvas que ocorrerem serão devidas às poucas variações oriundas da região costeira.

Profissionais de saúde sempre recomendam atenção redobrada para evitar problemas causados pelas altas temperaturas. A principal ameaça à saúde trazida pelo calor excessivo é a desidratação, que pode provocar tonturas, náuseas, queda de pressão, disfunções renais e até mesmo alguns tipos de arritmias cardíacas.

Mesmo que qualquer pessoa possa ficar desidratada, são os idosos que correm o maior risco. Nos dias mais quentes, e com a maior transpiração, eles perdem mais água do que conseguem repor. Crianças pequenas, além de jovens e adultos que trabalham na rua ou passam muito tempo sob o sol, também sofrem com o problema.

Queimadas
Até este mês de outubro, o Maranhão é o terceiro estado brasileiro em número de queimadas registradas, ficando atrás apenas do Mato Grosso e do Pará. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que até ontem foram registrados 15.269 focos de incêndio em todo o estado, durante o ano inteiro.

Somente este mês, até ontem, cinco cidades maranhenses estão entre as 10 que mais tiveram queimadas. Caxias, no leste maranhense, lidera a lista, com 325 ocorrências. Completam o ranking Parnarama, Matões, Barra do Corda e Alto Parnaíba.

Ranking de queimadas

Caxias, MA-325
Corumbá, MS–323
Parnarama, MA–285
Porto Velho, RO–262
Matões, MA–221
Placas, PA–194
Barra do Corda, MA–151
Paranã, TO–150
Alto Parnaíba, MA–149
Novo Aripuanã, AM–137

Estados com maior número de focos de queimadas

MT – 27.522
PA – 16.262
MA – 15.269

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.