Desempenho

Cerveja entra na lista dos 10 produtos mais vendidos da indústria brasileira

"Cervejas ou chope" estão em 10º lugar no ranking na Pesquisa Industrial Anual, com dados de 2014; no ano anterior, estavam em 14º

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44

São Paulo - Cerveja e chope estão entre os 10 produtos de maior valor de vendas da indústria brasileira. É o que mostra a pesquisa mais recente sobre a receita das fábricas brasileiras, divulgada ontem (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Cervejas ou chope" estão em 10º lugar no ranking na Pesquisa Industrial Anual, com dados de 2014. No ano anterior, estavam em 14º.

A Pesquisa Industrial Anual do IBGE registra informações sobre as vendas de 3.341 produtos das 41,2 mil empresas industriais com mais de 30 empregados. No balanço geral, a pesquisa mostra que a indústria brasileira ficou com peso maior de petróleo e combustíveis, que tomaram lugar de carros e metalúrgicos.

Quanto à cerveja, as vendas da bebida equivaliam em 2014 a quase 31% da receita somada da indústria de automóveis com motores maiores do que 1.5, terceira colocada no ranking, e daquela de automóveis com motores 1.0 ou menores, sétima colocada.

Os quatro produtos com maior receita em 2014 foram, pela ordem, óleo diesel, minério de ferro, automóveis e gasolina. Juntos, ficaram com 9,7% do valor total das vendas industriais. A carne de boi ficou em sexto lugar.

Os produtos que mais subiram no ranking, de 2013 para 2014, foram álcool, ar-condicionado e alumínio.

Mais petróleo

Os ramos da indústria que mais perderam participação no total da receita das vendas industriais foram veículos e carrocerias (perda de 1,8 ponto percentual), extração de minerais metálicos, metalurgia e máquinas e equipamentos. Os que mais ganharam foram os de "coque [carvão], petróleo e biocombustíveis", extração de petróleo e gás, bebidas e alimentos.

Os setores líderes em 2014 eram produtos alimentícios, com 15,2% da receita total da indústria, veículos automotores (10,4%), coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (10,4%), produtos químicos (9,7%) e metalurgia (6,3%).

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