Acusações

Braide cobra provas sobre acusação de Anajatuba e se diz vítima de ataques feitos por aliados de Edivaldo

Ele fez as cobranças durante a sabatina, promovida na manhã de ontem por O Estado. O candidato do PMN agradeceu ainda pelos votos recebidos e se diz preparado para governar a cidade.

Thiago Bastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44
(Eduardo Braide na sabatina O Estado)

O candidato a prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PMN), cobrou de forma contundente o aparecimento das provas sobre a acusação de que teria participado de um esquema de envio de emendas para favorecimento à prefeitura de Anajatuba (MA). Ele se definiu como “ficha limpa” e ainda afirmou que está sendo alvo, de forma covarde, de ataques feitos por aliados do candidato à reeleição na capital maranhense, Edivaldo Holanda Junior (PDT).

Braide citou, inclusive e de forma nominal, o deputado federal e um dos parlamentares mais próximos de Edivaldo, Weverton Rocha (PDT), como o mentor das agressões verbais contra ele. “ Eu lamento, até o momento, o atual nível da campanha. Eu, particularmente, havia feito o pedido por uma campanha limpa e sem ataques, no entanto, o meu adversário nas urnas finge não saber de nada, no entanto, contribui com os ataques feitos à minha imagem pelo deputado Weverton [Rocha]”, disse.

Sobre o caso de Anajatuba, Braide informou que as providências jurídicas foram tomadas por sua assessoria técnica e que publicará, à população, sua ficha corrida. “ É um caso de investigação do administrador de Anajatuba. Vou pedir que a minha assessoria publique todas as minhas certidões negativas. Não respondo a processo. Sou ficha limpa. E peço também que o meu adversário nas urnas também faça o mesmo”, disse Braide. Ele confirmou, ainda, que ingressou com ações judiciais contra comunicadores da região de Anajatuba e que, caso vença, os recursos serão destinados a entidades carentes.

Emendas – Braide, durante entrevista, disse que destinou – pelo menos – para a capital maranhense R$ 300 mil em emendas para investimentos na saúde e que os recursos foram “perdidos” pelo atual gestor da cidade. “Destinei uma emenda de trezentos mil reais ao atual prefeito, que foram perdidas pela morosidade do atual prefeito”.

O candidato também disse que não há qualquer justificativa para a falta de investimentos na área de educação. “ Se um prefeito tem recursos para entregar creches à sua população e não entrega, a responsabilidade é toda do gestor. Havia dinheiro para a construção, desde o primeiro ano de seu mandato, e a administração não fez nada”, afirmou Braide.

Transporte e crise - Para o transporte, o candidato Eduardo Braide disse que fará o prolongamento da Via Expressa e regularizará os taxis-lotação. Quanto ao Uber, Braide disse que é necessário estruturar a atual rede de transporte da cidade, antes de se pensar no serviço.

Quanto à crise nacional, o candidato afirmou que a recessão financeira deve “significar uma oportunidade de crescimento”. Para ele, a restrição econômica não pode representar razão única para a falta de investimentos em setores básicos da sociedade.

Correlata – Braide confirma contatos para alianças com Wellington e Eliziane

O candidato Eduardo Braide também confirmou, durante a sabatina, contatos para futuras alianças com Wellington do Curso (PP) e Eliziane Gama (PPS), ambos derrotados nas eleições municipais. Ele nega que tenha recebido apoio de políticos próximos ao ex-senador da República, José Sarney, do ex-governador João Castelo (PSDB) e disse que o único contato mantido, até o momento, foi com o senador licenciado, Roberto Rocha.

Apesar dos contatos, Braide foi contundente ao dizer que “não negociará” secretarias e que priorizará a indicação de servidores e técnicos para a configuração das pastas, caso seja eleito. “ A população pode ficar tranquila que as alianças não configuram acordos para arrendamento de pastas”, disse.

Ele também se defendeu das acusações de que teria sido um “mau gestor” para a Caema. “ Eu sou movido a desafios. Nunca atrasei salários na Caema. Criei Água e Minha Casa, sempre dialoguei com os funcionários. A Caema não tinha nem site. O que foi na prática, que fiz, para ser criticado?", questionou.

Resposta

Até o fechamento desta edição, o deputado federal Weverton Rocha não foi localizado para falar sobre as declarações de Braide.

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