Perda

Sarney Filho lamenta morte do presidente do Instituto Chico Mendes

Em nota, o ministro destacou a atuação de Rômulo Mello à frente do ICMBio em defesa do meio ambiente

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44
(Rômulo Mello, 58 anos, foi o primeiro presidente efetivo do ICMBio)

Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, lamentou ontem a morte do presidente do Instituto Chico Mendes – ICMBio, Rômulo Mello, 58 anos, vítima de ataque cardíaco. O ambientalista foi o primeiro presidente efetivo do órgão, sendo um dos principais responsáveis pela consolidação do órgão. Desde junho, ocupava o cargo pela segunda vez, nomeado pelo ministro.

“Amigas e amigos, quero compartilhar com todos, e muito especialmente com os servidores do ICMbio, a profunda tristeza pela perda do nosso grande companheiro Rômulo Mello, presidente do Instituto. Testemunhamos, na convivência com ele, a sabedoria, a inteligência e a paixão que dedicou às questões socioambientais, na nossa luta cotidiana pelo meio ambiente. Sua amizade e seu trabalho, firme e generoso, farão imensa falta na nossa gestão", disse Sarney Filho em nota. "Agradeço à família de Rômulo por tê-lo compartilhado conosco durante esses meses, tão breves, em que estivemos juntos. Recebam nossas preces, minhas e da equipe do Ministério, e nosso pesar.”

Biografia

O ICMBIo também divulgou nota de pesar e a trajetória de Rômulo Mello na área ambiental. Ele formou-se em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, com especializações em Heveicultura e Gestão de Centros de Pesquisa. Iniciou suas atividades profissionais em 1982, na extinta Superintendência da Borracha.

Entre 1989 e 1994, no Ibama, chefiou as áreas de Educação Ambiental e de Incentivo a Estudos e Pesquisas. No período de março de 1994 até junho de 1999, no Ministério do Meio Ambiente, assumiu os cargos de coordenador-geral da Secretaria de Coordenação dos Assuntos da Amazônia Legal, chefe de gabinete da Secretaria de Coordenação dos Assuntos do Meio Ambiente e diretor do Departamento de Formulação de Políticas e Programas Ambientais.

Em junho de 1999, durante a gestão de Sarney Filho como ministro, retornou ao Ibama, onde exerceu os cargos de diretor de Gestão Estratégica, presidente e diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros. Na condição de presidente do Ibama, foram criados 6,8 milhões de hectares de áreas protegidas, distribuídos por 20 unidades de conservação (UCs) federais, oito delas na Amazônia. Dentre essas unidades, destaca-se o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque.

Em agosto de 2007, com a criação do ICMBio, assumiu o cargo de diretor de Conservação da Biodiversidade até julho de 2008. Nessa data, participou de processo seletivo, submetendo plano de gestão a um comitê de notáveis formado pela ex-ministra Marina Silva, ex-secretário-executivo do MMA João Paulo Capobianco e pelos ambientalistas Paulo Nogueira Neto, Fábio Feldmann e Cláudio Valladares Pádua. Nomeado, foi o primeiro presidente da instituição.

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