Durante a manhã desta quinta-feira (6) foram apresentadas informações sobre a 2ª e 3ª fase da Operação Sermão aos Peixes, de realização da Polícia Federal em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), que investiga desvios de verbas da Saúde Pública.

Em entrevista coletiva realizada no Auditório da Superintendência Regional, no bairro da Cohama, em São Luís, o chefe da Delegacia de Repressão a Corrupção a Crimes Financeiros, Wedson Caje Lopes, disse que o objetivo geral da operação foi o cumprimento de 32 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, 12 de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão nas cidades de São Luís, Imperatriz, Araguaína (TO), Palmas, Goiânia, Arenópolis (GO) e Juquitiba (SP).

Sobre a Operação Abscôndido, Wedson falou sobre a identificação de pessoas que teriam agido para destruir e ocultar provas após o possível vazamento da Operação Peixes, em novembro de 2015.Já sobre a Operação Voadores, o delegado declarou que foi apurado o desvio de R$ 36 milhões em verbas da Saúde por meio do desconto de cheques e depósitos em contas de familiares e pessoas próximas aos investigados, incluindo contas de hospitais. Foram mencionados desvios nas seguintes unidades:

Hospital Geral do Maranhão – R$ 110,5 mil

UPA da Vila Luizão – R$ 82 mil

Hospital de Urgência e Emergência Presidente Dutra – R$ 65 mil

Unidade do Maiobão – R$ 32 mil

Unidade Genésio Rêgo – R$ 14,3 mil

UPA do Anjo da Guarda

Hospital Presidente Vargas e outras

Sobre as operações

A Operação que apura o embaraço à investigação foi denominada Abscôndito, que significa “escondido”, em alusão à ocultação e destruição de provas. Já a Operação Voadores se refere à técnica empregada de desviar recursos públicos por meio de cheques.

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