SÃO LUÍS - O Maranhão já soma 25 defensores de Direitos Humanos assassinados nos anos de 2015 e 2016, de acordo com dados divulgados pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). Os números incluem assassinatos de trabalhadores rurais, ambientalistas além de representantes quilombolas e indígenas. Também incluem o estudo os homicídios de lideranças comunitárias pela ação coordenada por traficantes de drogas e o assassinato de blogueiros em virtude de denúncias de corrupção.
O casos foram registrados nos municípios: Bom Jardim, Amarante do Maranhão, Codó, Santo Amaro, Itapecuru Mirim, Palmeirândia, Miranda do Norte, Centro do Guilherme, Viana, São Luís, Governador Nunes Freire, Buriticupu e Grajaú. A cidade com mais casos é Amarante do Maranhão, com oito registros. Na capital, todos os seis relatados são envolvendo morte de liderança comunitário.
Dos 25 casos, 16 foram com arma de fogo, três por espancamento, dois por atropelamento, um por estupro seguido de morte e um por arma branca. Outros dois não foram especificados no relatório da SMDH.
Uma delegação da União Europeia esteve em São Luís reunida com representantes da SMDH, da Comissão Pastoral da Terra (CPT Nacional) e da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Maranhão (Fetaema) para discutir a situação dos defensores e defensoras de direitos humanos no Estado.
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