Greve dos bancários

Gerentes e supervisores da Caixa Econômica Federal no Maranhão aderem à greve nacional

Decisão foi tomada após reunião no fim desta tarde e, segundo sindicato, adesão foi de 80 a 90% dos funcionários

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45
Caixa Econômica Federal no Maranhão tem de 80 a 90% dos funcionários em greve
Caixa Econômica Federal no Maranhão tem de 80 a 90% dos funcionários em greve (CAIXA MARANHÃO )

SÃO LUÍS - Após reunião realizada no fim da tarde desta segunda-feira (03), na sede do Sindicato dos Bancários do Maranhão, os gerentes e supervisores das agências da Caixa Econômica Federal no estado aderiram ao movimento de greve da categoria, que já dura 28 dias em todo o país, com 13.245 agências e 29 centros administrativos fechados, entre bancos públicos e privados, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Eloy Nathan, com está adesão que, segundo ele, chega até 90% dos funcionários da Caixa no Maranhão, o movimento grevista se fortalece ainda mais no estado.

“De 80 a 90% dos funcionários da Caixa aderiram ao nosso movimento e acredito que ficamos mais fortalecidos aqui no Maranhão. Com estes funcionários de bancos públicos nas mesas de negociações fica mais fácil chegarmos a um desfecho favorável”, explicou Eloy.

A Fenaban (que representa os bancos) ampliou na quarta-feira (28) a oferta de abono para R$ 3,5 mil, com mais 7% de reajuste, extensivo aos benefícios. Também propôs que a convenção coletiva dure dois anos, com garantia, para 2017, de reajuste pela inflação acumulada e mais 0,5% de aumento real.

Segundo a Fenabam, a proposta "garante aumento real para os rendimentos da grande maioria dos bancários e é apresentada como uma fórmula de transição, de um período de inflação alta para patamares bem mais baixos".

A proposta, no entanto, foi recusada. A categoria já havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban - de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.

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