Ao mesmo tempo em que a maior parte da população ludovicense cumpre com sua obrigação democrática e vota nas seções, outras pessoas aproveitaram para arrecadar um dinheiro a mais. Entre vendedores de água e guloseimas em geral, há quem tivesse vendendo objetos “pouco usuais” na eleição, como canetas.

O vendedor ambulante Bernardo Santos, de 37 anos, estava na entrada do Centro de Ensino Cidade de São Luís oferecendo sorvete, com diferentes sabores (coco ou morango). Após às 11h30 de ontem, o fluxo de cliente ao redor do vendedor era grande. “ Meu filho, está muito calor e como sei disso, vim para a porta da escola e estou aproveitando bastante”, disse.

Já a vendedora de água Cleude Aguiar estava em outra escola, também na Cohab, vendendo água mineral. Ela reclamou da baixa oferta de clientes. “ A coisa está feia. A crise está grande. Pouca gente veio comprar a minha água hoje [ontem]”, reclamou.

O também vendedor ambulante Cláudio Santos estava, também na Cohab, vendendo canetas. “ É para o eleitor fazer a sua cola e anotar em quem votou”, explicou. Apesar da justificativa, várias canetas ainda estavam com o vendedor até o fim da manhã de ontem (2). “ Eu ainda tenho fé que vou vender algumas”, completou.

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